Evo Morales não é mais o presidente da Bolívia – a renúncia ocorreu por volta das 18h deste domingo (10), em rede nacional de televisão. A decisão se deu em meio a uma turbulência política, agravada após as eleições do dia 20 de outubro.
Na ocasião, Morales saiu-se vencedor, mas o pleito foi marcado por suspeitas de irregularidades. Entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA) acusaram as eleições de terem sido fraudadas.
Ondas de protestos tomaram conta do país e, em uma escalada de tensão, a casa da própria irmã de Morales chegou a ser incendiada por manifestantes.
Neste mesmo domingo, um pouco mais cedo, o comandante das Forças Armadas bolivianas, o general Williams Kaliman, havia pedido a renúncia do presidente para a “pacificação e manutenção da estabilidade” da Bolívia.
Pressionado por autoridades e acuado após semanas seguidas de manifestações, Morales deixou a capital La Paz – por volta das 17h de hoje – e seguiu até Cochabamba, de onde oficializou a decisão de deixar o governo.
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