Os emedebistas deram um passo importante na busca pela união, o que parecia pouco provável dias antes. O gesto do presidente Celso Maldaner, dos deputados estaduais e do pré-candidato ao governo do Estado, Antídio Luneli, de buscar o consenso, foi interpretado por algumas alas como uma vitória do grupo que defende uma aliança com o governador Carlos Moisés (Republicanos) no pleito de outubro.
Mas, segundo Lunelli, não é esse o encaminhamento e nada será decidido entre quatro paredes.
“O que acertamos é que ninguém vai impor nada. Vamos juntos construir o melhor projeto para o partido, respeitando nossas bases, nossas lideranças, e pensando, sobretudo, no melhor para Santa Catarina. Abrimos o diálogo. O MDB é a maior força da política catarinense. Mas, para conquistar a confiança do eleitor, primeiro temos que fazer o dever de casa. E é nisso que estamos trabalhando”, diz.
Conversa
Lunelli e Moisés também voltaram a conversar em Florianópolis. O governador reforçou o desejo de construir uma aliança com os emedebistas e propôs que o partido ocupe as vagas de vice e ao Senado.
“A proposta será avaliada pelo diretório, assim como minha pré-candidatura e outras possibilidades que possam surgir. Estamos superando a divisão e isso me deixa bastante tranquilo quanto aos rumos que tomaremos na sequência. Minha posição quanto à necessidade de mudança, de uma administração pública mais eficiente e menos burocrática, nada disso mudou e nem vai mudar”, acrescentou.
A reunião do diretório deve ser agendada para as próximas semanas.