Em discurso na tribuna nesta quinta-feira (13), o deputado estadual Antídio Lunelli saiu em defesa da manutenção do modelo de escolas cívico-militares em Santa Catarina.
O parlamentar criticou a decisão do governo federal em suspender o programa de escolas cívico-militares, criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “Essa medida desrespeita milhares de alunos, professores e militares”, disse.
Lunelli reforçou que acredita no modelo de escolas militares, não como o único modelo que funciona, mas como uma excelente opção de estudo de qualidade, juntamente com valores de disciplina e patriotismo.
O deputado é autor de moção para que o governador Jorginho Mello amplie o número de escolas militares em Santa Catarina e atenda regiões, como a de Jaraguá do Sul. “Ao ver a declaração do governador contra essa arbitrariedade do governo federal, fiquei otimista de que em Santa Catarina o projeto será não só mantido, mas também ampliado”, frisou.
O modelo de ensino se destacou nos últimos anos pelos ótimos indicadores educacionais e por atacar o problema da indisciplina. “Conversei com diversos alunos e com pais que tem filhos em escolas cívico-militares, a aprovação por parte deles é evidente. Além disso, muitos municípios têm interesse em participar do programa”, comentou.
Contradição
No início de junho, em resposta a Lunelli, o Ministério da Educação declarou que manteria o Pecim, porém, o programa passaria a ser acompanhado pela Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, e não mais por uma diretoria própria.