O empresário Luciano Hang protocolou na 2ª Vara Cível de Navegantes, nesta segunda-feira (19), uma petição para que a audiência judicial movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o proprietário da rede Havan seja realizada no formato presencial.
A solicitação é para que audiência aconteça em Navegantes, onde o processo está tramitando, e foi feita como resposta ao questionamento da Justiça se as partes envolvidas concordariam com a audiência remota, hipótese descartada pela defesa de Hang.
O advogado do empresário catarinense, Murilo Varasquim, argumenta que a audiência presencial é o melhor formato para permitir esclarecimentos sobre o caso em questão.
De acordo com ele, tendo em vista que o ex-presidente já recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19, seria “de suma importância” a sua presença na audiência de instrução e julgamento presencial.
Indenização da R$ 100 mil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede uma indenização de R$ 100 mil ao empresário catarinense Luciano Hang por danos morais. A ação foi movida após o dono da rede de lojas Havan patrocinar o voo de aviões nas praias de Santa Catarina levando faixas com mensagens contra Lula.
Os advogados do ex-presidente alegam que dizeres como “Lula cachaceiro devolve meu dinheiro”, “Melhor que o verão, é o Lula na prisão” e “Lula sem praia e sem o sítio de Atibaia” são ofensivos e “ultrapassam as fronteiras da crítica, não se tratando mais de pura divergência política”.
Por sua vez, Luciano Hang afirma que as mensagens representam a liberdade de expressão.