Em julgamento realizado na manhã desta quinta-feira (19), referente à Operação Caronte, ficou definido que o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), segue preso. Salvaro foi um dos presos durante a ação, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial em Combate às Organizações Criminosas) em 5 de agosto com desdobramentos em 3 de setembro. A sessão aconteceu no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em Florianópolis.
O julgamento dos investigados da operação foi adiado por duas semanas seguidas, após pedidos de vista dos desembargadores responsáveis pelo caso. Outros 16 investigados foram presos ao decorrer da operação.
A operação, que investiga suposta fraude em licitação dos serviços funerários de Criciúma, prendeu 17 investigados, sendo sete na primeira fase (5 de agosto) e 10 na segunda fase, sendo um deles o prefeito de Criciúma (3 de setembro). Na primeira fase, Salvaro sofreu um mandado de busca e apreensão na sua casa, e gravou um vídeo logo após, falando que não havia problema nenhum. Um mês depois, o político foi preso pelo Gaeco e, em vídeo, sugeriu que a razão de sua prisão seja política, sendo encaminhado ao Presídio de Itajaí na sequência
Os desembargadores do processo foram a relatora Cynthia Scheffer, o presidente da 5ª Câmara Antônio Zoldan da Veiga, e Luís César Schweitzer. Com a votação, ficou definida a manutenção da prisão de Salvaro e dos demais investigados da Operação Caronte.
* Informações do Portal TNSul