Os moradores da Rua Maria Bertoldi Bertoli, no bairro Água Verde, reclamam da via que está esburacada e fica intransitável em dias de chuva. Sem esperança de asfalto, eles pedem para a Prefeitura de Jaraguá do Sul patrolar a rua.
O construtor Jales Reis, de 36 anos, abriu um protocolo na Prefeitura de Jaraguá do Sul no dia 6 de maio deste ano para o patrolamento e macadamização, mas até o momento, o pedido não foi atendido. Ele retornou a ligação em outras cinco oportunidades e a espera continua.
“O principal problema é para os motoristas que precisam entrar na via e desviar dos buracos, fora a sujeira que causa”, diz.
De acordo com o secretário Municipal de Obras Onésimo José Sell, a pasta recebe entre 60 a 70 reclamações por dia, ou seja, a demanda é grande para atender toda a população. Porém, ele afirma que vai cobrar de sua equipe para fazer a manutenção da via.
“Já vou pedir para eles colocarem na programação do fiscal de obras, caso já não esteja”, destaca.
Jales conta que há cerca de um ano, a equipe de obras da Prefeitura chegou a ir na rua, consultou a população sobre o asfaltamento, mas a pavimentação comunitária não saiu porque das 15 residências que existem na via, uma moradora não concordou.
Dono de um apartamento na via, Jales conta que já recebeu visitas de pessoas de fora do país, que elogiaram a cidade, mas quando chegaram na sua rua ficaram impressionados com a situação. “Eu já perdi vendas por causa da falta de manutenção desta rua”, lamenta.
Rua de escape da SC-108 continua com problemas
Ser uma rua de acesso à SC-108 é motivo de preocupação para os moradores da Carlos Oechsler, no bairro Ilha da Figueira. Com a interdição do km 34 da rodovia em fevereiro, por causa de um deslizamento, as ruas que recebem o fluxo desviado acabam tendo uma grande quantidade de veículos de carga pesada e o asfalto está sendo cada vez mais danificado.
Rosimeri Danker, de 40 anos, mora bem em frente ao trecho mais crítico da rua Carlos Oechsler. Sua voz é bem conhecida pela Ouvidoria da Prefeitura de Jaraguá do Sul, pois toda semana ela liga para reclamar.
“Colocaram material para tapar os buracos, mas quando os caminhões passam afunda tudo e o material vai todo na frente da minha casa”, declara.
A via possuía uma ciclovia que era utilizada por muitos trabalhadores e estudantes, mas como o asfalto se despedaçou, atualmente não pode ser utilizada.
“Para completar, os motoristas não respeitam ninguém, trancam a passagem e xingam. A situação está um caos”, afirma.
O secretário de Obras de Jaraguá do Sul Onésimo José Sell, afirma que sua equipe está diariamente no local acompanhando a situação da via. “Não existe milagre, enquanto não abrir a SC-108, a rua vai ficar assim”, explica.
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