A senadora catarinense Ivete Appel da Silveira (MDB) vem sofrendo forte pressão para assinar o pedido de abertura do processo de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Conforme o site votossenadores.com.br, já são 38 nomes firmados, faltando 4 para alcançar a maioria dos 81 senadores. O painel, até a metade da manhã desta quarta-feira (6), apontava 24 indefinidos e 19 contrários.
Dos três senadores de SC, Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL) já deixaram seus nomes. Por isso aumenta a pressão para que Ivete reforce a relação. A cobrança vem, inclusive, de integrantes do seu partido. O deputado estadual Antídio Lunelli usou as redes sociais para pedir a assinatura da correligionária.” Com todo respeito à senadora Ivete Silveira, que tanto faz por SC, defendo sua assinatura favorável à abertura do processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Temos que dar um basta nos abusos do Judiciário”, disse Lunelli.
Mais radical, a deputada federal Júlia Zanatta (PL) defendeu que o MDB perca os cargos no governo Jorginho Mello (PL).O partido ocupa as pastas da Infraestrutura, da Agricultura e do Meio Ambiente no governo estadual. O governador Jorginho Mello, de olho na reeleição, porém, não acena com mudanças. Ivette chegou ao senado após a renúncia de Jorginho para concorrer ao governo do estado. Ela era a primeira suplente na chapa.
Outra forma de pressão veio da Associação Empresarial de Florianópolis (Acif). A entidade enviou ofício à senadora pedindo a adesão ao pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.
Até o momento, porém, Ivete não se mostra atingida pela pressão. Conforme fontes ligadas à senadora, ela está preocupada neste momento com realizações para Santa Catarina e não pensa nessa questão. “A senadora tem outras prioridades no momento”, disse.