O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação de Eduardo Bolsonaro como líder da minoria na Casa. Com a decisão, Eduardo Bolsonaro pode perder o mandato por acúmulo de faltas e presença abaixo do mínimo exigido. As informações foram publicadas pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo e constam do Diário Oficial do parlamento.
“Evidencia-se a incompatibilidade do exercício da Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados pelo Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, visto que se encontrar ausente do território nacional” , diz o documento.
Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiro. Motta baseou sua decisão em um parecer de que a presença física no Congresso é obrigatória, mesmo com os atuais meios eletrônicos. O registro remoto deveria ser apenas uma exceção. Além disso, alega que a
O Partido Liberal (PL) fez a indicação para que o parlamentar fosse líder de minoria e pudesse exercer seu mandato dos EUA, usando uma regra pela qual lideranças não podem ser cassadas. A regra do regimento da Câmara permite no máximo 1/3 de faltas não justificadas.
Nesta segunda (22), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado federal e o apresentador Paulo Figueiredo por suposta prática de coação em processo judicial.
Segundo a PGR, ambos teriam articulado dos EUA ações destinadas a interferir em procedimentos legais para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o próprio Figueiredo.
Diante das sanções da lei Magnitsky contra a mulher de Alexandre de Moraes, Eduardo afirmou no X que o “único remédio possível” é a anistia.
* Com informações da Gazeta do Povo.