Gui Pereira (MDB) é escolhido presidente da CPI da Zona Azul na Câmara de Florianópolis

Gui Pereira (C) vai presidir a CPI da Zona Azul | Foto Édio Hélio Ramos/CMF

Por: Ewaldo Willerding Neto

19/09/2019 - 16:09

A Câmara de Vereadores de Florianópolis definiu as funções dos cinco integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Zona Azul, que vai investigar as irregularidades do contrato da empresa Dom Parking, empresa que era responsável pela cobrança dos estacionamentos nas ruas da Capital, e a prefeitura de Florianópolis.

O vereador Gui Pereira (MDB) será o presidente e o vereador Gabriel Meurer, o Gabrielzinho (PSB), o relator. A CP tem ainda os vereadores Dalmo Meneses (PSD), Vanderlei Farias, o Lela (PDT) e Pedro de Assis Silvestre,mo Pedrão (PP) como integrantes. A definição das posições foi feita pelos votos dos membros da comissão.

Lela não escondeu a frustração por não ocupar a presidência, pois há mais de 1 ano, ao lado de Pedrão, vem denunciando as irregularidades do contrato. “Me coloquei à disposição pois sou um dos que mais vem falando sobre essas irregularidades”, disse Lela. “Junto com Pedrão estamos alertando sobre um dos maiores rombos dessa cidade”, disparou.

O contrato entre a prefeitura e a Dom Parking foi rompido na última sexta-feira (13) e desde esta segunda-feira (16) que não cobrança nos estacionamentos públicos nas ruas da Capital.

De acordo com informações dos vereadores e confirmas pela prefeitura, a empresa nunca repassou a parte que lhe cabia ao Executivo municipal desde 2013 e o rombo chega a R$ 21 milhões. Além disso, os funcionários que faziam a fiscalização na Zona Azul, que foram demitidos, descobriram que não havia o depósito regular dos FGTS em suas contas.

Dalmo Meneses presidiu os início dos trabalhos | Foto Édio Hélio Ramos/CMF

Início dos trabalhos

Na primeira sessão da CPI, como ainda não havia a definição dos postos, a reunião foi presidida pelo vereador Dalmo Meneses, por ser o mais velho. Vanderlei Farias apresentou requerimento pedindo que a comissão pudesse ser acompanhada pela Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP) e também a Delegacia Especializada em Crimes contra a Administração Pública.

Dalmo, no entanto, tentou encerrar a reunião sem atender tal requerimento. Mas depois, Gui Pereira, já na condição de presidente, deliberou o requerimento.

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