O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a esposa, Viviane Barci de Moraes, foram retirados da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, anunciou o governo dos EUA nesta sexta-feira (12) a Exclusão também se aplica ao instituto da família.
As informações são do jornal O Globo.
O comunicado da remoção dos sancionados foi publicado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA e não detalhou as razões para a retirada.
A decisão ocorre junto a melhora nas relações entre o governo de Donald Trump e a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
O Brasil já havia pedido, em conversas de Lula com Trump e do chanceler brasileiro, Mauro Vieira, com o Secretário de Estado americano, Marco Rubio, o fim das sanções a autoridades brasileiras.
As sanções foram aplicadas contra Moraes em Julho, junto com a formalização do “tarifaço” de 50% contra exportações brasileiras.
Na época, a motivação foi atuação do ministro na ação penal que condenou ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão. A alegação era de que Moraes Teria promovido uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
O ministro foi o primeiro brasileiro a ser sancionado diretamente pela Magnitsky, que impõe restrições econômicas, como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo americano, e teve seus cartões de crédito no Brasil cancelados.
No dia 22 de setembro, o governo americano anunciou a inclusão também de Viviane Barci de Moraes e da empresa Lex, de Viviane e dos três filhos de Moraes.