Governo do Estado cria canal de doações para enfrentar o avanço da Covid-19

Foto Divulgação

Por: Elissandro Sutil

24/03/2020 - 19:03 - Atualizada em: 24/03/2020 - 19:31

Para enfrentar a emergência na saúde pública com os crescentes casos de Covid-19 em Santa Catarina, o Governo do Estado publicou um decreto na segunda-feira (23) sobre a operacionalização de doações para o Fundo Estadual da Saúde (FES)).

As transferências voluntárias podem ser efetuadas por pessoas físicas e jurídicas, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare), que pode ser emitido neste endereço.

O repasse exige a identificação do doador, com objetivo de dar mais transparência no recebimento e na aplicação dos recursos.

As pessoas físicas deverão informar a receita 7684 – Doações PF Enfrentamento ao Covid-19 e as pessoas jurídicas deverão informar a receita 7692 – Doações PJ Enfrentamento ao Covid-19.

“Queremos dar transparência ao processo. Todas as doações são importantes e sabemos que vamos precisar de muitos recursos financeiros para atender todas as demandas que vamos enfrentar, sobretudo, com compra de materiais e equipamentos para tratar os infectados pelo coronavírus na rede hospitalar”, diz o governador Carlos Moisés.

O decreto 524/2020 prevê que os recursos recebidos por meio do fundo serão usados exclusivamente no custeio de despesas correntes e de capital de programas e ações de enfrentamento à emergência de saúde pública decorrente do coronavírus.

Os recursos poderão ser de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, incluindo estrangeiros; dos poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE); além de contribuintes tributários estabelecidos em Santa Catarina que recebem benefícios fiscais.

As doações podem ser feitas também pelo aplicativo SAT Cidadão, disponível para Android e iOS, desenvolvido pela Secretaria da Fazenda (SEF).

“Basta abrir o aplicativo e acessar a opção para emissão de Dare. Ao final, é gerado um documento de arrecadação que pode ser recolhido online, pelo aplicativo do banco, da mesma forma que uma taxa, por exemplo”, explica o secretário da SEF, Paulo Eli.

 

Com informações da assessoria de imprensa

Foto Studio OCP

 

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