O governador Carlos Moisés anunciou o aumento na fiscalização e recursos para, em parceria com gestores municipais, conter o avanço da Covid-19 em Santa Catarina. Em reunião com prefeitos, representantes de poderes e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, o governador confirmou que o Estado dispõe de R$ 600 milhões para ativação de leitos de UTI na rede privada, R$ 300 milhões para aquisição de vacinas e que um efetivo de 500 policiais militares atuará, exclusivamente, na fiscalização de atividades que estejam descumprindo os protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavírus.
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As medidas restritivas serão publicadas num decreto nesta quarta-feira (24). Entre elas estão a redução da ocupação de transportes coletivos de 70% para 50%; o fechamento de qualquer atividade das 0h às 6h; a redução da taxa de ocupação em áreas de lazer para 25%; a proibição de qualquer evento tipo baladas, boates, etc; e a ampliação da fiscalização com o reforço de cerca de 500 policiais militares em todo o estado.
O chefe do Executivo estadual destaca o aumento da fiscalização como estratégia fundamental de combate à Covid-19.
“Estamos direcionando esta força operacional de 500 policiais militares para intensificar a fiscalização. É uma ação importante para que a gente tenha, de fato, um movimento de impacto que ajude a frear o contágio”, frisa Carlos Moisés. Segundo o governador, o foco é coibir atividades que não estejam cumprindo as regras.
Autoridades e participantes da reunião defendem a atuação conjunta entre poderes nas esferas estadual e municipal para conter o avanço da doença em Santa Catarina. O aumento da fiscalização para combater aglomerações e festas clandestinas foi citado como uma das frentes de atuação mais importantes no atual cenário da pandemia no estado.
“Há necessidade de um esforço coletivo para a mudança de comportamento das pessoas”, avalia o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Mauro de Nadal. Segundo ele, as pessoas estão se contaminando em situações que poderiam ser evitadas, como é o caso de aglomerações clandestinas ou desnecessárias.
O presidente da Fecam e prefeito de Araquari, Clenilton Pereira, reforçou que a união e o esforço coletivo em todas as esferas de poder é fundamental para salvar vidas e vencer a batalha contra a Covid-19.