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Gleisi responde a Trump e diz que não há “perseguição” a Bolsonaro

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Por: OCPNews Brasilia

07/07/2025 - 14:07 - Atualizada em: 07/07/2025 - 14:26

A ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), das Relações Institucionais, respondeu ao comentário do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, de que o Estado brasileiro promove uma “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta segunda (7), Trump postou uma mensagem em uma rede social pedindo que “deixem Bolsonaro em paz”, e que ele “não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”. Gleisi rebateu a afirmação de que há uma “perseguição” contra o ex-presidente.

“Ele responde pelos crimes que cometeu contra a democracia e o processo eleitoral no Brasil. Não se pode falar em perseguição quando um país soberano cumpre o devido processo legal no estado democrático de direito, que Bolsonaro e seus golpistas tentaram destruir”, disse também em uma rede social.

Gleisi Hoffmann também afirmou que Trump está “muito equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro”, e que o Brasil deixou de ser um país supostamente subserviente aos Estados Unidos.

“O tempo em que o Brasil foi subserviente aos EUA foi o tempo de Bolsonaro, que batia continência para sua bandeira e não defendia os interesses nacionais”, pontuou.

A ministra ainda mandou um recado a Trump de que ele deveria “cuidar de seus próprios problemas, que não são poucos” e “respeitar a soberania do Brasil e de nosso Judiciário”.

Na mensagem postada mais cedo, Trump afirmou que acompanhará a situação de “muito perto” e que o “único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil”.

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano”, afirmou o presidente norte-americano.

Trumo ainda definiu o ex-mandatário brasileiro como um “líder forte”, que no cargo “amava seu país” e era um “negociador muito duro”.

* Com informações da Gazeta do Povo.

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