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Gerente de convênios deixa cargo após polêmica sobre filiação ao PT em Corupá

Por: Gabriel JR

18/09/2025 - 13:09 - Atualizada em: 18/09/2025 - 13:49

O gerente de convênios da Prefeitura de Corupá, Anderson Dorval Raduenz, pediu exoneração do cargo na manhã desta quinta-feira (18), conforme confirmado pelo prefeito em exercício Felipe Rodrigues. A saída ocorre após repercussão nas redes sociais sobre sua filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT), oficializada em 21 de agosto.

Anderson, que é cirurgião-dentista há 23 anos no município, divulgou uma carta aberta à população explicando os motivos de sua decisão. No documento, ele afirma que sofreu pressões por parte de pessoas que “se perpetuaram no poder há décadas” e que estariam utilizando sua presença na atual gestão e sua filiação ao PT para difamar a imagem da administração pública.

“Saio do cargo de cabeça erguida, com total confiança no trabalho dedicado e eficaz da atual gestão”, escreveu Anderson. Ele também destacou que, após sua filiação, conseguiu estreitar laços com deputados federais e estaduais do PT, o que resultou na viabilização de aproximadamente R$ 4 milhões em recursos para Corupá.

O prefeito em exercício, Felipe Rodrigues, afirmou que Anderson assumiu a presidência do diretório municipal do PT em agosto deste ano e que, desde então, a oposição intensificou os ataques políticos.

“Diante disso, ele preferiu pedir exoneração para não prejudicar a gestão”, disse Felipe.

Já o prefeito de Corupá, Eddy Edgard Eipper, o Nininho (Partido Novo), gravou um vídeo comentando o caso. No discurso, ele destacou a competência de Anderson e criticou o que classificou como uma “campanha cruel e desonesta” promovida por adversários políticos:

“Um profissional competente e íntegro, contratado exclusivamente por seu mérito, tornou-se alvo de uma campanha desonesta da oposição. Seu crime? Ter-se filiado posteriormente a outro partido e ter se tornado peça fundamental no sucesso de projetos que beneficiam vocês, cidadãos de Corupá”, afirmou.

Nininho ainda ressaltou que a exoneração foi um gesto de lealdade por parte do servidor.

“Essa decisão não é uma admissão de erro, é o reconhecimento de que, às vezes, a nobreza de caráter é mais importante do que a disputa política”, completou.

 

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Gabriel JR

Repórter e radialista com 15 anos de experiência na área de comunicação