“Estou com mais vontade de ser prefeito de Florianópolis”, diz Gean Loureiro

Prefeito Gean Loureiro retomou as atividades da prefeitura e vistoriou obras de asfaltamento na Rua Haroldo Galvan, no Cacupé | Foto PMF/Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

24/06/2019 - 18:06

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro voltou a ocupar seu cargo na noite desta segunda-feira (24), logo após o desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), anunciar a revogação da sua decisão de afastar o chefe do executivo muncipal por 30 dias de suas funções.

A decisão pelo afastamento Gean se deu no âmbito da Operação Chabu, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na semana passada, que investiga vazamento de informações de operações da Polícia Federal, além de corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional e tráfico de influência.

Ainda na noite de segunda-feira Gean ocupou o seu gabinete e mostrou-se ainda mais motivado para trabalhar. “Eles conseguiram fazer com que eu tenha ainda mais vontade se ser prefeito”, disse, emocionado, ao lado da primeira dama Cíntias.

O prefeito revelou ainda que passou por momentos difícieis durantes os últimos dias e que chegou a chorar escondido em casa. “Passamos os piores dias das nossas vidas. Vai doer em mim e na minha família a vida inteira”, revelou.

Nesta terça-feira (25), Gean retomou a rotina de atividades na prefeitura e vistoriou obras como o asfaltamento da Rua Haroldo Glavan, no Cacupé; e a revitalização da Rua Coronel Luiz Caldeira e da Rodovia João Paulo, ambos no bairro Jão Paulo.

Gean vistoriou nesta terça-feira (25) a obra de revitalização da Rua Coronel Luiz Caldeira, no João Paulo | Foto PMF/Divulgação

Todos soltos

Durante a ação, além de Gean outras seis pessoas foram presas – todas já soltas. Para retornar ao cargo, a defesa do Prefeito de Florianópolis solicitou a revisão da decisão do magistrado. Pausen, no entanto, pediu manifestações tanto do MPF quanto da PF.

A Polícia Federal encaminhou sua posição pela manutenção do afastamento, alegando uso indevido do cargo para prejudicar as investigações. Já o MPF foi no sentido contrário, alegando não haver motivos para o afastamento.

Com base nestes posiconamentos, o desembargador decidiu por revogar as medidas cautelares, entendo não haver mais riscos para as investigações.

 

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