Fique atento: biometria não dispensa título de eleitor no dia da votação

Pela primeira vez em Jaraguá do Sul, as eleições serão feitas pelo sistema biométrico. A biometria, que utiliza as digitais do eleitor para sua identificação, vem sendo implantada no país pela Justiça Eleitoral desde 2008. A novidade dá mais segurança ao processo, mas não tem a função de substituir a documentação.

O chefe de cartório da 17ª Zona Eleitoral do cartório de Jaraguá do Sul, Eduardo Leitis Arbigaus, explica que a biometria é mais um dos dispositivos para garantir a segurança do processo eleitoral, evitando os riscos de fraude. Contudo, destaca Arbigaus, a biometria não muda a forma de votar nem substitui o título eleitoral.

No dia da votação, o chefe de cartório informa que é preciso levar documentação com foto, que pode ser digital.

Os documentos digitais aceitos são o e-título, um aplicativo da Justiça Eleitoral que substitui o título de eleitor impresso, o DNI (Documento Nacional de Identidade), lançado pelo governo federal, e a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) digital.

Foto Arquivo/OCP News

Já os demais documentos aceitos são, por exemplo, a carteira de identidade, passaporte válido, CNH e carteira de trabalho.

Ao chegar no local de votação, explica Arbigaus, a documentação deve ser apresentada ao secretário, que habilita o eleitor a ir até a mesa, onde os mesários confirmarão sua identidade e local de votação.

Orientado pelos mesários, o eleitor então pode utilizar o indicador ou o polegar para a leitura biométrica. O chefe de cartório destaca que somente são permitidas até quatro tentativas para a leitura da digital, por isso a importância de o eleitor apresentar a documentação solicitada.

Ainda sobre o dia da votação, que ocorrerá no dia 7 de outubro, Arbigaus recomenda que os eleitores cheguem com tempo e tenham paciência, já que neste ano além da novidade da biometria, os brasileiros também farão seis votações, o que leva mais tempo, podendo haver filas em locais que não costumam ter.

Mudança na ordem da urna

Além disso, neste ano os eleitores começam a votação pelo candidato a deputado federal, em vez do candidato para deputado estadual. A ordem segue, então, com os candidatos a senador, que serão dois concorrentes diferentes, ressalta Arbigaus.

Caso o eleitor repita o número do primeiro senador, o voto será anulado. Em seguida, o eleitor escolhe governador e, por último, presidente.

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