O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu neste domingo (4) a aplicação de tarifas de 100% sobre filmes produzidos fora do país. “A indústria cinematográfica nos Estados Unidos está MORRENDO muito rápido”, escreveu na Truth Social, rede social de sua propriedade.
Segundo o presidente, os incentivos fiscais que Hollywood recebe em países estrangeiros são “um esforço conjunto de outras nações e, portanto, uma ameaça à segurança nacional”. É, além de tudo, mensagem e propaganda!”.
Trump informou que já autorizou o Departamento do Comércio e o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos a iniciar os estudos sobre como a nova tarifa será aplicada. Ainda não há detalhes sobre como isso será feito. “Queremos filmes feitos nos Estados Unidos, novamente!”, disse o presidente na Truth Social.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, também se manifestou no X: “Estamos cuidando disso”.
Os executivos de Hollywood começaram a especular sobre as novas cobranças, já que não ficou claro se as tarifas de 100% seriam aplicadas apenas a filmes dos grandes estúdios ou atingiriam, também, os serviços de streaming, além das produções exibidas nos cinemas.
Em janeiro, durante seu retorno à Casa Branca, Trump nomeou os atores Sylvester Stallone, Jon Voight e Mel Gibson como embaixadores especiais para fiscalizar Hollywood, classificada pelo presidente como “muito problemática”.
A Motion Picture Association, grupo comercial que administra os cinco maiores estúdios cinematográficos dos Estados Unidos, informou em um relatório que o país teve um superávit comercial de US$ 15,3 bilhões em 2023 e algumas dessas produções de sucesso, como Missão: Impossível – O Acerto Final e Jurassic World: Recomeço, foram feitas quase ou inteiramente fora dos EUA.
* Com informações da Gazeta do Povo.