Entidades empresariais de Blumenau emitem nota de repúdio ao governador Carlos Moisés

Foto Julio Cavalheiro/SECOM

Por: Felipe Elias

14/06/2019 - 15:06 - Atualizada em: 14/06/2019 - 15:30

Cinco das principais entidades empresariais de Blumenau – Acib, CDL, Ampe, Codeic e OAB – emitiram nesta sexta-feira (14) uma nota de repúdio ao governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). A manifestação foi divulgada após o Vale do Itajaí não ser inserido no pacote de R$ 200 milhões para obras estratégicas de infraestrutura. O investimento foi anunciado nesta semana e beneficiará outras cinco regiões do estado.

Os dirigentes tratam o caso “como descaso da equipe de Governo” com o Vale do Itajaí. Segundo a nota, “só na região dos municípios que compõem a Ammvi (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí), o governador teve 81% dos votos nas últimas eleições”. As lideranças encerram a nota pedindo “respeito e sensibilidade” para atendimento dos pleitos.

Confira o comunicado na íntegra

“A ACIB, CDL Blumenau, Associação de Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (AMPE), Conselho de Desenvolvimento da Itoupava Central (CODEIC) e OAB Subseção Blumenau, repudiam veementemente a decisão do governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés, ao anunciar um investimento em torno de R$ 200 milhões para cinco regiões de Santa Catarina, sem contemplar o Vale do Itajaí. Só na região dos municípios que compõem a Ammvi, o governador teve 81% dos votos nas últimas eleições. O elegemos com a esperança de que olhasse para a nossa região como ela merece.

No entanto, o que vemos é o descaso da equipe de Governo. Temos carência de diversas obras importantes, que acelerariam o desenvolvimento do setor produtivo, gerando renda e trabalho para nossa população do Vale do Itajaí. Não entendemos por que, mais uma vez, somos preteridos. O que queremos é mais respeito e sensibilidade do governador para que atenda nossos pleitos e traga para nossa região aquilo que nos é de direito, tendo em vista nossa representativa contribuição para a economia catarinense.”

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