Elon Musk, proprietário da rede social X – antigo Twitter – afirmou neste sábado que “devemos eliminar máquinas de voto eletrônico”, como urnas eletrônicas.
“O risco de serem hackeadas (invadidas) por humanos ou por inteligência artificial, mesmo que pequeno, é ainda grande demais”, afirmou o empresário.
As informações são da Gazeta do Povo.
É importante frisar que as urnas eletrônicas usadas no Brasil não tem conexão com a internet – o que dificultaria consideravelmente uma tentativa de hacking.
Musk estava reagindo a uma publicação de Robert F. Kennedy Jr., candidato independente nas eleições presidenciais dos Estados Unidos este ano, na mesma rede social.
Kennedy afirmou que as primárias em Porto Rico, território americano no Caribe, foram marcadas por “centenas de irregularidades de voto relacionada às máquinas de votação”.
“Por sorte”, continuou, “havia registros em papel, então o problema foi identificado e a contagem de votos corrigida. O que acontece em jurisdições sem registros em papel?”
Para o candidato, os americanos precisam “voltar às cédulas em papel para evitar interferência eletrônica nas eleições”. Caso vença, seu governo “exigirá cédulas impressas e garantirá eleições honestas e justas”.
Kennedy repercutia uma reportagem da agência de notícias Associated Press (AP). “O problema começou com uma falha de software que fez com que as máquinas fornecidas pela empresa Dominion Voting Systems calculassem incorretamente o total de votos”, disse à AP a presidente interina da comissão eleitoral de Porto Rico, Jessika Padilla Rivera.
Mais de 6000 mil máquinas da Dominion foram usadas nas primárias da ilha. A empresa tem um contrato com a comissão eleitoral que expira no fim de junho.
A inconsistência de contagem de votos atingiu os principais partidos, sem uma direção ideológica ou partidária aparente, e afetou votos para os cargos de governador e prefeito.