Eleições 2018: Entrevista com Nilson Bylaardt (MDB), candidato a deputado estadual

Em campanha, pausa para um café na estrada | Foto Divulgação/Ariston Sal Junior

Por: Elissandro Sutil

11/09/2018 - 05:09

O OCP começa nesta terça-feira (11) a série de entrevistas com os candidatos da região à Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Você vai conferir quem são os candidatos e quais as suas principais propostas.

“Quero propor um choque de gestão começando pela Alesc”

Nilson Bylaardt (MDB), 55 anos, é natural de Guaramirim. Formado em Análises Químicas, cursa gestão em negócios imobiliários na Unicesumar.

Foi duas vezes vereador em Guaramirim e por duas vezes foi secretário municipal de Saúde e Bem-Estar Social, acumulando Esporte, Cultura e Turismo e ainda a gestão do Hospital Municipal Santo Antônio.

Foi secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Regional e diretor de articulação na Secretaria de Infraestrutura, em Florianópolis. Foi prefeito de Guaramirim no mandato 2009-2012, e também coordenador do IPREV de Joinville e Itajaí.

Por que quer ser deputado estadual?

As pessoas estão desacreditadas da política, eu sei o que é isso, também tenho esse sentimento, e entendo que a mudança pode acontecer e é através da política que ela acontece.

 

Se as pessoas não participarem do processo, ficaremos nas mãos dos que agem por seus próprios interesses. Entender que nós temos o poder de mudar e transformar tudo é o primeiro passo para uma grande revolução. A gente pode mudar! Tudo!

Quais serão suas principais bandeiras?

Os problemas que passamos hoje são muitos, são sérios e reais. Não será algo fácil ou simples. Mas serão encarados. Precisamos ter voz ativa junto ao Governo do Estado. Meu foco será trabalhar nas comissões de Saúde, Educação, Infraestrutura e Cultura.

 

Tendo passado pela Câmara de Vereadores, Prefeitura e outros órgãos, tenho total convicção da minha capacidade para atuar de forma intensa na Alesc [Assembleia Legislativa de Santa Catarina].

Como deve ser o comportamento de um político? 

Passamos por uma crise ética e política sem precedentes. Um político deve ter transparência e comprometimento com as pessoas. Por mais que a imagem esteja deteriorada, existem sim bons políticos.

 

Precisamos identificá-los, nos informando e, principalmente, participando do processo político. Quero propor um choque de gestão, começando o corte de despesas pela própria Assembleia Legislativa.

Como pretende auxiliar a região?

Somos uma região com boa arrecadação, mas falta investimento por parte do governo. Não podemos admitir o descaso com nossas rodovias, como a duplicação da BR-280, ou com a SC-108, a Rodovia João Lucio da Costa.

 

Vamos cobrar um aporte maior para nossos hospitais, fixar recursos para o Femusc [Festival Catarinense de Música] e a cultura local, acolher as demandas das Apaes [Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais], bombeiros voluntários e da sociedade. Precisamos ser ativos e ouvidos.

Quer receber as notícias no WhatsApp?