Eleições 2018: entrevista com Fábio Schiochet (PSL), candidato a deputado federal

Foto Divulgação/Arquivo Pessoal

Por: Elissandro Sutil

06/09/2017 - 05:09

O OCP continua nesta quinta-feira (6) com a série de entrevistas com os candidatos da microrregião à Câmara dos Deputados. Por ordem alfabética, o OCP publica hoje a terceira entrevista, com o candidato Fabio Schiochet (PSL).

Natural de Jaraguá do Sul, Fabio Schiochet, 30 anos, é empresário do ramo de comércio varejista de combustível e tem ensino superior incompleto, na área de engenharia de produção e sistemas.

A sua participação na política começou em 2016, quando atuou na campanha de Jair Pedri (PSD) à Prefeitura de Jaraguá do Sul. Schiochet foi filiado ao PSD de 2017 a 2018, onde presidiu a juventude do partido. Em março deste ano, recebeu o convite do PSL para ser pré-candidato à Câmara Federal.

Mesmo sendo o primeiro integrante da família a ingressar na política, Schiochet vê na participação efetiva a possibilidade de mudança e de renovação.

Confira a entrevista:

Candidato, por que o senhor quer ser deputado federal? 

Vivemos uma crise política em nosso país, principalmente moral e ética. Muitos já perderam a esperança de viver dias melhores.

 

Eu mesmo, como cidadão, como empresário e, principalmente, como pai de família, já não acreditava mais na política aqui no Brasil, até começar a seguir o [Jair] Bolsonaro e me identificar com seus projetos e ideias.

 

Isso me trouxe, além de esperança, vontade de poder ajudá-lo a colocar isso em prática. Foi onde recebi o convite do PSL para ser um candidato a deputado federal.

 

Aceitei o desafio, pois acredito que posso contribuir com algo melhor para meu Estado e minha região, ainda mais porque a região da Amvali (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) não tem, há mais de 15 anos, um representante na Câmara Federal.

Quais são suas principais bandeiras? 

Além de defender as ideias do meu candidato à presidência, Jair Bolsonaro, sou um franco defensor dos valores familiares, morais e éticos de uma sociedade civil organizada.

 

Defensor de uma política limpa e de renovação. Tenho meus valores baseados na fé e na esperança, e ainda defendo a ideia de uma renovação total nos órgãos públicos.

Candidato, o que o senhor pensa sobre fundo eleitoral?

O fundo eleitoral não pode ser confundido com o fundo partidário. São duas coisas distintas. Acredito que esse fundo criado e aprovado favorece apenas quem já está no poder, além de onerar os cofres públicos.

O que o senhor pensa sobre verba de gabinete?

Sou a favor do gasto controlado e bem investido. Claro que há exageros, e na maioria dos casos não há a economia que deveria ter.

Candidato, o que o senhor pensa sobre número de assessores?

Penso que há exagero no número de assessores hoje no Legislativo. Os cargos comissionados, em sua maioria, são de certa forma uma maneira de amarras políticas e não de necessidade do mandato.

O que o senhor pensa sobre privatização?

Sou favorável a um estudo de cada caso, talvez não privatizar tudo, porém a necessidade de privatizar empresas públicas advém de que o Estado não é capaz de gerir tudo. Há também uma outra forma de se fazer isso, que são as concessões.

Candidato, o que o senhor pensa sobre reforma da previdência?

Precisa começar pelo setor público para se dar exemplo. Tem que combater privilégios e acabar com as incorporações no setor público. Para o trabalhador, deve ser melhor avaliada e de forma gradativa.

Candidato, o que o senhor pensa sobre descriminalização do aborto?

Sou a favor a vida, pois é o maior bem e se prepondera sobre quaisquer outros, e não há razões que justifique sua interrupção, a não ser em casos específicos como previstos em lei.

O que o senhor pensa sobre descriminalização da maconha?

Sou contra a legalização recreativa da maconha. Temos exemplos de países que legalizaram e o consumo aumentou consideravelmente.

Candidato, o que o senhor pensa sobre cotas?

A implementação de cotas traz muitas críticas no Brasil. Para mim, todos são iguais. Sou contrário a essa política que de certa forma causa desigualdade.

O que o senhor pensa sobre o aumento do salário do judiciário?

Não sou contra. O grande problema é que o aumento de 16% nos proventos terá um impacto de cerca de 8 bilhões no orçamento do próximo ano. Creio que há outras prioridades e urgências que precisam desses recursos para melhorar a vida do brasileiro.

Candidato, em quem vota para presidente?

Jair Messias Bolsonaro (PSL).

Em quem vota para governador?

Comandante Moisés (PSL)

Em quem vota para senador?

Lucas Esmeraldino (PSL) e como eleitor ainda vou analisar as propostas e ver a segunda melhor opção.

Em quem vota para deputado estadual

Vamos votar em deputado estadual do PSL para fortalecer o partido.

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