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Efeito Milei: participação dos salários no PIB argentino chega a 49,1%

Foto: Vox España/Wikimedia Commons

Por: OCPNews Brasilia

21/07/2025 - 11:07

Desde que assumiu a presidência da Argentina, Javier Milei tem buscado formas de combater a grave crise econômica nacional, que se intensificou durante o governo peronista, com uma agenda política que já gerou efeitos positivos para a população.

Um dos resultados mais recentes, divulgado em relatório do Instituto de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec), aponta que os salários reais (ajustados pela inflação) estão disparando na economia.

No primeiro trimestre do ano, a participação dos salários no PIB argentino chegou a 49,1%, uma das maiores porcentagens dos últimos tempos, ultrapassando os lucros corporativos, que caíram vários pontos percentuais no mesmo período.

De acordo com o Indec, houve um aumento de cinco pontos percentuais entre os primeiros três meses de 2024 e 2024, passando de 44,1% para 49,1%. Esse dado sinaliza que o poder de compra dos argentinos como um todo aumentou nos últimos meses, o que também está diretamente relacionado à recuperação de empregos no país.

Em contrapartida, os lucros corporativos perderam força nesse período, reduzindo sua participação no PIB de 40, 6% (em 2024) para 35,6% (2025). Esse resultado surge em meio às reformas do governo de Javier Milei para reduzir gastos públicos, o que está gerando superávits consecutivos.

Na semana passada, a Casa Rosada anunciou que as demonstrações financeiras da Argentina geraram um novo superávit próximo a 1% do PIB nos primeiros seis meses do ano.

Um relatório recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) endossou políticas econômicas de Milei, destacando que “essas reformas foram responsáveis por tornar as regulamentações mais pró-competitivas no país, possibilitando uma maior abertura para negócios”.

Estimativas da Pesquisa Econômica da OCDE sugerem aumentos consideráveis do PIB na Argentina nos próximos anos com os resultados da agenda econômica de Milei. Para 2025, o grupo prevê crescimento de 5,2%, enquanto para o ano seguinte, 4,3%.

A implementação de novas ações que impulsionem a economia na próxima década, alinhadas às recomendações da OCDE, poderia ampliar as receitas nacionais em mais 6,8%, de acordo com o documento da organização internacional.

* Com informações da Gazeta do Povo.

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