O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) repercutiu a passagem do dia nacional do medicamento genérico, celebrado no último sábado (20). Na época em que foi instituído, Caropreso era deputado federal e participou ativamente das discussões e implantação dos genéricos. Ele fez parte da CPI dos Medicamentos e da aprovação da Lei 9.787. “Garantimos as condições para a implantação de medicamentos genéricos no Brasil. Na vida política precisamos ter boas lembranças, conquistas, e essa é uma das mais importantes que tenho”.
O deputado explicou que no ano de 1998 a classe política brasileira tinha se interessado pelo assunto. “Havia desmandos absurdos e nós, na metade de 1999, não concordamos com o que estava sendo feito com a população e a administração do país, que eram obrigados a pagar um absurdo pelos medicamentos”, relembrou o médico neurologista.
A Lei 9.787 define que uma empresa que lance um medicamento novo, de referência, tenha exclusividade sobre aquele produto por 20 anos. Depois desse período, a patente pode ser quebrada e outras empresas podem produzir o seu genérico.
“Medicamentos mais baratos e com a mesma eficiência. Foi um divisor de águas na saúde pública brasileira. O consumidor não pagava mais pela marca. Um remédio genérico tem a mesma substância ativa, forma, dosagem e indicação farmacológica que o medicamento de marca no qual foi baseado. É uma cópia fiel do medicamento original. Temos hoje medicamento genérico para o tratamento da maioria das doenças conhecidas.”
Dr. Vicente que o Estado Brasil como um todo ganhou com a medida. “Pacientes e governo tiveram condições de comprar medicamentos. Além disso, ressuscitamos a indústria farmacêutica nacional, que investiu pesado em ampliações e construção de novos parques fabris, gerando milhares de empregos. Hoje são 97 fabricantes de genéricos, responsáveis por mais de 2.335 registros de medicamentos e com um faturamento de cerca de R$ 15 bilhões em 2022”.