Nas rodas de política, onde quer que seja, a pergunta número um continua sendo: O Dieter vai ou não à reeleição. À coluna ontem, o prefeito Dieter Janssen (PP) respondeu que a decisão ainda não está 100% tomada, mas admitiu que deve ceder e apoiar a candidatura do empresário Antídio Lunelli do PMDB. A ideia é ter ainda o PSDB no mesmo barco. Segundo o prefeito, mais do que um projeto pessoal ou partidário, é preciso levar em conta os interesses do município. “Penso que é importante a gente dar continuidade a este projeto. Uma visão um pouco diferente de gestão pública, mais séria, mais profissional, menos política, valorizando a capacidade técnica das pessoas. Isso interessa mais do que se o candidato serei eu ou não”. A decisão final deve levar em consideração novas pesquisas encomendadas pelos partidos e tem tudo para ser tomada esta semana. “Estamos nos 45 do segundo tempo”, brinca o prefeito. Depois de definido o candidato à majoritária, a outra etapa será fechar a candidatura à vice. Pelo PSDB, com o impedimento legal do ex-prefeito Irineu Pasold, foram colocados na mesa de negociação os nomes de Marcia Alberton, Lio Tironi e Wilson Bruch. Pelo PP, segundo Dieter, as opções são Udo Wagner, o vereador Eugênio Juraszek e o engenheiro João Guilherme Izidoro, filho do presidente do PP. O acordo, seja ela qual for, ainda precisará ser referendado pela cúpula estadual das três siglas que têm projetos distintos para o pleito de 2018 e também passa por outros acertos. Pelo que se desenha, Dieter e Vicente Caropreso seriam os nomes à Assembleia Legislativa e Carlos Chiodini à Câmara Federal daqui a dois anos.
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