Deputado catarinense diz que assédio é “direito da mulher” e que faz bem para o ego

Deputado Jessé Lopes | Foto Divulgação

Por: Elissandro Sutil

13/01/2020 - 12:01 - Atualizada em: 13/01/2020 - 13:01

No último sábado (11), o deputado catarinense Jessé Lopes (PSL) causou polêmica nas redes sociais após uma publicação na sua página do Facebook, onde criticava a ação do coletivo feminista “Não é Não!“.

O grupo irá atuar pela primeira vez neste Carnaval em Florianópolis distribuindo adesivos com os dizeres “não é não” para as mulheres colarem no corpo durante a festa.

Em resposta à ação do coletivo em um post do Facebook, o deputado questiona “qual mulher ou homem que não gosta de ser assediado?”, dizendo que o ato massageia o ego da pessoa.

“Após as mulheres já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam em seus atos mais extremistas tirar direitos. Como, por exemplo, essa em questão, o direito da mulher poder ser “assediada” (ser paquerada, procurada, elogiada). Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil.

Toda mulher sabe lidar com assédio. Obviamente estou falando do assédio no sentido que o próprio movimento generaliza (dar em cima), e não de atos agressivos e perturbantes. Crime não se previne e nem se combate com tatuagens!”, diz Lopes no texto.

Ele finaliza pedindo para os leitores não colaborarem com “este movimento segregador”.

 

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