Por conta da pressão feita pelo Tribunal de Contas do Estado e por meio de uma petição online realizada na semana passada, o governador de Santa Catarina Carlos Moisés da Silva (PSL) decidiu pela suspensão, por meio de decreto, do pagamento de auxílio-combustível para uma elite do funcionalismo público em Santa Catarina.
O benefício era pago para mais de 760 servidores entre auditores fiscais, procuradores do Estado, auditores internos, contadores e defensores públicos.
O valor repassado para este grupo fica em torno de R$ 3 mil para cada um e que somariam mais de R$ 2 milhões por mês. Detalhe que o salário desta elite dos servidores varia de R$ 15 mil a R$ 30 mil, enquanto que, um professor da rede estadual ganha pouco mais de R$ 3 mil por mês.
Muitas regalias
O decreto é válido enquanto as medidas de enfrentamento do estado de calamidade pública por causa do coronavírus são identificadas no servidor ou no trabalho ou home office após a remoção de deslocamento para o exercício de suas atividades tipicamente estatais.
Seria preciso rever este tipo de auxílio, já que a população não tolera tantas diferenças entre o setor privado que paga uma conta cara e amarga com a crise ocasionada pela pandemia, enquanto que o setor público se beneficia de tantos privilégios.
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