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COP30 recebe propostas da Alesc para a preservação ambiental e desenvolvimento sustentável

Foto: Adriano Piekas

Por: Ewaldo Willerding Neto

17/11/2025 - 07:11

A participação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina na primeira semana da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA), foi marcada pela apresentação de um relatório climático e das propostas do estado para a preservação ambiental com desenvolvimento sustentável.

A Alesc esteve representada no evento por meio da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidida pelo deputado Marquito (Psol) e pela Frente Parlamentar da COP30, coordenada pelo deputado Mauro De Nadal (MDB).

Relatório ambiental

Marquito levou à COP30 o relatório “A Terra Pede Cuidado – Contribuições de Santa Catarina em Tempo de Emergência Climática”, documento que compila diagnósticos, análises e reivindicações construídas após cinco conferências preparatórias regionais realizadas em Lages, Joinville, Criciúma, Florianópolis e Chapecó.

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“Escutamos lideranças ambientalistas e comunitárias, incorporamos pesquisas científicas e registramos clamor por importantes conceitos”, informou Marquito, citando, entre outros, questões como justiça climática, agroecologia e agricultura familiar, transição energética, educação ambiental, financiamento climático, áreas protegidas e racismo ambiental.

O parlamentar entregou o material ao presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Francisco Melo (Chicão), em encontro no estande da instituição, localizado na Green Zone.

Propostas de SC e livro

Enquanto isso, na mesma Green Zone, o deputado Mauro De Nadal, apresentou as propostas construídas junto ao setor produtivo catarinense. As sugestões resultam de uma série de encontros regionais promovidos ao longo do ano e reforçam o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, marca do modelo catarinense.

De Nadal destacou três medidas defendidas pelo estado:

  • Compensação financeira para produtores que preservam áreas verdes;
  • Incentivos fiscais para investimentos em energia limpa e renovável;
  • Compensação ambiental para municípios com áreas preservadas, com recursos destinados ao saneamento básico e proteção hídrica.

O parlamentar lembrou que Santa Catarina combina produção de alto desempenho com forte proteção ambiental — 38% do território estadual é coberto por matas nativas e cerca de 30% do PIB vem do agronegócio. “Santa Catarina prova, com resultados concretos, que é possível produzir e preservar. Viemos à COP30 defender quem protege, quem investe e quem produz com responsabilidade.”

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.