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“Completamente injusta” diz assassino de CEO sobre prisão

DIvulgação/NYPD

Por: Pedro Leal

10/12/2024 - 20:12 - Atualizada em: 10/12/2024 - 20:21

Principal suspeito do assassinato do CEO da UnitedHealthcare em Nova York, Luigi Mangione gritou que sua prisão era “completamente injusta e um insulto ao povo americano” ao chegar a um tribunal da Pensilvânia, nesta terça-feira (10), para uma audiência.

Ele foi foi preso nesta segunda-feira (9) em uma unidade do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia; seria ele, segundo as autoridades, que matou o executivo Brian Thompson em frente a um hotel de luxo de Nova York no dia 4 de dezembro.

As informações são do portal G1.

Mangione, de 26 anos, foi detido com documentos falsos e uma arma; entre os documentos estaria a identidade usada pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes de Thompson ser assassinado, segundo as autoridades.

A polícia informou que agora busca rastrear os movimentos de Mangione na Pensilvânia nos últimos dias.

As autoridades também investigam se o suspeito recebeu ajuda de um cúmplice antes ou depois do assassinato.

Mangione foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona. Segundo as autoridades, a polícia foi acionada por uma testemunha que deu descrições que batiam com as do homem que estava sendo procurado.

Roupas que estavam com o homem, incluindo uma máscara facial, também são semelhantes às usadas pelo atirador.

Em coletiva a imprensa, o detetive-chefe Joseph Kenny afirmou que ele estava com uma “arma fantasma”; a pistola apreendida provavelmente foi produzida por partes, de forma caseira, e não possui um número de série exigido por lei.

A polícia disse ainda que encontrou um documento de três páginas com textos sugerindo que Mangione tinha “má vontade em relação às empresas americanas”.

A declaração ainda falava sobre a motivação e a mentalidade do suspeito.

 

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).