Caso Marielle: Porteiro mentiu sobre suspeito ter ido à casa de Bolsonaro

Nome do presidente Jair Bolsonaro foi citado no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco | Foto: Isac Nóbrega/ PR/ Divulgação / Mídia Ninja/Reprodução

Por: Elissandro Sutil

30/10/2019 - 17:10 - Atualizada em: 30/10/2019 - 17:46

O Ministério Público do Rio informou nesta quarta-feira (30) que o porteiro do condomínio do presidente Jair Bolsonaro (PSL) mentiu sobre a liberação da entrada do ex-PM Élcio Queiroz, não sendo compatível com a gravação da chamada feita pelo interfone da portaria.

O áudio mostra que a autorização para a entrada de Élcio no condomínio foi do sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa.

Ronnie e Élcio são acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Eles estão presos na Penitenciária Federal de Porto Velho.

A confirmação da mentira, que acabou ligando o nome de Bolsonaro ao caso, foi feita pela procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO).

“Por que o porteiro lançou o número 58 [na planilha]? Pode ser por vários motivos, que serão apurados. O fato é que as ligações comprovam que é Ronnie Lessa é quem autoriza, e que Élcio vai para casa de Ronnie Lessa”, disse a promotora à imprensa nacional.

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