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Carta em apoio a Moraes não tem apoio da maioria do STF

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: OCPNews Brasilia

01/08/2025 - 08:08 - Atualizada em: 01/08/2025 - 08:47

Logo após receber a sanção do presidente dos Estados Unidos, lhe impondo a Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes tentou com que seus colegas assinassem uma carta em sua defesa na última quarta-feira (30). Em vão. Conforme informações do Portal Poder360, mais da metade dos 11 ministros do STF considerou impróprio fazer um documento que fosse contestar decisão interna de outro país. Moraes não escondeu a decepção.

A saída foi nota institucional e em tom ameno, assinada pelo presidente Corte, Luís Roberto Barroso. Mas o texto sequer menciona os Estados Unidos. Para amenizar, a alternativa encontrada foi um jantar no Palácio da Alvorada, na noite desta quinta-feira (31), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de anfitrião para os 11 ministros do STF.

Nova frustração. O quorum do jantar foi de apenas 6 dos 11 ministros –Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Roberto Barroso. Faltaram ao encontro André Mendonça, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Nunes Marques.

Edson Fachin esteve no Alvorada só porque será o próximo presidente da Corte, daqui a menos de 2 meses. Achou que, mesmo contrariado, seria ruim do ponto de vista institucional faltar ao evento –até porque o seu vice será justamente Alexandre de Moraes.

Ainda conforme o levantamento do Poder360, há um sentimento no STF de que Moraes está levando a Corte para um caminho sem volta. Na decisão em que mandou colocar tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro chegou a sugerir tacitamente que os Estados Unidos são “inimigos estrangeiros” do Brasil. Esse tipo de linguajar foi considerado impróprio pela maioria dos ministros.

 

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