O ex-governador Carlos Moisés da Silva tem planos para continuar ativo na política catarinense.
A ideia é percorrer o estado à frente do Republicanos para fortalecer o partido para as eleições de 2024, mirando o objetivo de possivelmente disputar algum cargo em 2026.
Em dezembro ficou acertado com o deputado estadual Sérgio Mota que Moisés assumiria a presidência do partido.
A informação já tem causado reações e críticas no cenário político catarinense.
Os motivos seriam a forma como Moisés conduziu os dois primeiros anos de governo, isolado das demais lideranças estaduais; a derrota acachapante e inédita na tentativa de reeleição em 2022; e ainda a questão do Plano 1000, cujos “Pix” prometidos aos prefeitos foram suspensos e convênios cancelados ao fim do governo.
A dúvida que paira é se Moisés terá condições de construir um projeto político sem estar em cargo algum e sem estrutura, sendo que não o fez durante quatro anos com a máquina na mão.
Há inclusive a possibilidade de uma decisão vertical do diretório nacional do partido – presidido por Marcos Pereiram, deputado federal pelo ES – para impedir que Moisés conduza o partido.