A Câmara de Vereadores de Joinville emitiu uma nota em razão de uma operação da Polícia Civil que teve a sede do Legislativo como um dos alvos.
A Operação Blackbone (Espinha Dorsal, em português) ocorreu na manhã desta quinta-feira (18) e apura a suposta prática de rachadinha perpretrada por um vereador. Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em Joinville e em Palhoça.
Em nota, a Câmara esclareceu que a operação está sendo realizada no gabinete de um vereador específico e “não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo como um todo”.
Segundo a apuração da Polícia Civil, um esquema ilícito voltado ao recolhimento de parte dos vencimentos de assessores de um vereador foi implantado.
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Com a prática ilegal, há o enriquecimento ilícito e a obtenção de vantagens políticas do vereador investigado e de seus aliados.
“Segundo consta, a empreitada criminosa é articulada por agentes de confiança do parlamentar, pessoas estas que atuam como intermediárias entre o recolhimento dos valores e sua destinação final. A atuação de intermediadores no esquema criminoso é o motivo pelo qual se denominou a operação policial como Backbone”, destaca a nota divulgada pela Polícia Civil.
Confira a nota da Câmara de Joinville
“Nesta manhã (18/04), por meio da 3ª DECOR – Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção, a Polícia Civil deflagrou, uma operação que apura a suposta prática de conduta popularmente conhecida como “Rachadinha”. Entre os locais está a Câmara de Vereadores de Joinville.
Informamos que a Operação está sendo realizada em um único gabinete de um vereado, em específico, e não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo como um todo.
Os Policiais estão no prédio da Câmara para a realização da operação Backbone e no cumprimento do dever o Legislativo está colaborando.
Até o momento, são as informações a serem repassadas.”