As autoridades brasileiras devem pedir a extradição dos cerca de 65 condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 que se encontram foragidos na Argentina.
Segundo apurado pela Polícia Federal, eles podem ter entrado no país vizinho até mesmo em porta-malas de veículos.
Outros entraram caminhando pela ponte na fronteira, ou atravessando o rio Paraná. Todas as fugas ocorreram em 2024.
As informações são do portal G1.
Nesta quinta-feira (6), a Polícia Federal fez uma megaoperação para prender envolvidos, alguns foragidos, nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
Os policiais cumprem desde a manhã 209 medidas judiciais — como recolocação de tornozeleiras eletrônicas e prisões — expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 18 estados, incluindo Santa Catarina, e no Distrito Federal, para a captura de investigados e condenados.
Até a tarde desta quinta, 49 pessoas foram presas.
A ação ocorreu em mais uma fase da Operação Lesa Pátria. O
s envolvidos, segundo a PF, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo “de se furtarem da aplicação da lei penal”.
A principal rota, segundo os investigadores, é a Argentina. A PF já confirmou a presença de 10 dos foragidos no país vizinho, incluindo três catarinenses.
Entre os descumprimentos de medidas, ainda de acordo com os policiais, estão: violação de tornozeleira eletrônica; mudança de endereço sem comunicação; e o não comparecimento à Justiça.
Os nomes dos foragidos que não forem presos serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).