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Bolsonaro na ONU: “Vim representar um Brasil que ressurge após estar a beira do Socialismo”

Foto: Reprodução TV

Por: Áurea Arendartchuk

24/09/2019 - 12:09 - Atualizada em: 24/09/2019 - 17:15

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez na manhã desta terça-feira (24) o discurso de abertura na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. Em mais de 30 minutos, o presidente reafirmou sua oposição a iniciativas internacionais que se oponham à soberania brasileira na Amazônia e rechaçou “tentativas de instrumentalizar a questão ambiental e políticas indigenistas em prol de interesses externos.”

Bolsonaro também criticou a imprensa internacional pela publicação do que classificou como informações sensacionalistas sobre os incêndios na floresta amazônica e disse que é “falácia” afirmar que Amazônia é patrimônio da humanidade. No início de seu discurso, Bolsonaro criticou os governos anteriores ao seu e afirmou que o Brasil esteve a ponto de ser tomado pelo socialismo.”Vim representar um Brasil que ressurge após estar a beira do Socialismo.”

O presidente ainda fez críticas aos regimes de Cuba e da Venezuela e defendeu a liberdade política e econômica. “Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica e vice-versa”, disse.

Também em seu discurso o presidente criticou o cacique Raoni Metuktire, do povo Caiapó, afirmando que ele não representa todos os indígenas do Brasil. E aproveitou para ler uma carta do Grupo de Agricultores Indígenas representado por 52 povos e que apoiaram a participação da indígena Ysani Kalapalo, moradora de uma aldeia no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, para acompanhar o discurso do presidente Jair Bolsonaro. Ela foi convidada pelo presidente para viajar com a comitiva do governo aos Estados Unidos.

Bolsonaro também ressaltou números em relação ao território indígena no Brasil, que hoje representa 14% das terras no Brasil, mas disse que o governo não deve aumentar para 20% estas áreas, mas sim deve buscar meios para garantir a sustentabilidade dos mais de 200 povos indígenas do país. “Somente a reserva Ianomâmi conta com 95 km2, isso é mais que o tamanho de alguns países da Europa. Os que atacam o Brasil, não estão preocupados com os índios, mas com a biodiversidade e riqueza destas terras”, comentou.

 

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Áurea Arendartchuk

Jornalista com mais de 20 anos de experiência, atuei como repórter, colunista, editora e assessora de imprensa.