Bolsonaro diz que vai ouvir Guedes sobre criar novo imposto semelhante a CPMF

Foto Antonio Cruz/ Agência Brasil

Por: Elissandro Sutil

22/08/2019 - 17:08 - Atualizada em: 22/08/2019 - 17:54

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta-feira (22) que vai ouvir a opinião do ministro da Economia Paulo Guedes sobre a criação de um imposto sobre transações financeiras, parecido com a antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, e depois extinta.

O novo imposto seria incluído na proposta de reforma tributária que o governo encaminhará em breve ao Congresso Nacional.

“Vou ouvir a opinião dele [Guedes]. Se desburocratizar muita coisa, diminuir esse cipoal de impostos, essa burocracia enorme”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã de hoje.

Em declarações anteriores, Bolsonaro havia dito que não pretendia recriar a tributação.

“Eu estou disposto a conversar, não pretendo, falei que não pretendo recriar a CPMF. O que ele [Guedes] complementou? A sociedade que tome decisão a esse respeito”, disse o presidente, hoje.

Nesta quarta-feira (22), Guedes disse que caberá aos parlamentares decidir pela volta do tributo e explicou que, para que isso ocorra, haverá redução na tributação sobre a folha de pagamentos para estimular o emprego formal.

Petrobras

O presidente Bolsonaro também não descarta incluir a Petrobras no pacote de privatização do governo e disse que, quando a proposta for apresentada, vai estudar a possibilidade.

“Vou ouvir a proposta que vai ser apresentada para mim. Quando chegar para mim, daí eu falo”, disse. “Tudo o governo estuda, estuda privatizar tudo. Vai ter que analisar custo-benefício, o que é bom para o Brasil ou não”, completou.

Bolsonaro ainda afirmou que conversou com representantes da Petrobras sobre o preço dos combustíveis pago pelos consumidores.

“Tem cartel, não tem, o que está acontecendo? Eu quero saber por que diminui o preço na refinaria, que está diminuindo, e na ponta, na bomba, não diminui. O que a gente tem que fazer para esse preço chegar na ponta?”, questionou.

 

Fonte: Agência Brasil

 

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