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Bolsonaro diz que Eduardo se licenciou para combater o “nazifascismo”

Foto: Valter Camapato/Agência Brasil

Por: OCPNews Brasilia

18/03/2025 - 16:03 - Atualizada em: 18/03/2025 - 16:05

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça (18) que o pedido de licenciamento do filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do mandato de deputado federal ocorreu para combater o que acredita ser o avanço do “nazifascismo” no país.

Isso porque, um pouco mais cedo, o parlamentar divulgou um vídeo anunciando o afastamento temporário do mandato sem remuneração para articular apoio nos Estados Unidos para anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

“Hoje esta sendo um dia marcante pra mim. O afastamento de um filho, mas um filho que se afasta mais do que por um momento de patriotismo: se afasta pra combater algo parecido com o nazifascismo que cada vez mais avança no nosso país. A liberdade não tem preço. Ouso dizer que a liberdade é mais importante que a própria vida”, disse o ex-presidente em um ato na Câmara.

Bolsonaro visitou uma exposição no Congresso sobre o Holocausto junto do embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, que o convidou para viajar a Israel. Ele justificou que não poderia por ter tido o passaporte confiscado, assim como ocorreu ao não ter viajado para a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.

“O exemplo de Israel, o momento difícil desse povo, está marcado no coração de nós. Embaixador, leve o nosso abraço a [Benjamin] Netanyahu”, disse Bolsonaro lembrando que teve boas relações com o primeiro-ministro israelense durante seu mandato.

A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) afirmou pouco depois que a direita brasileira sofre “ataques sistemáticos à liberdade de expressão” e que o licenciamento de Eduardo Bolsonaro foi motivado por uma “perseguição política”.

“A perseguição inclusive às ideias, muitas vezes. E o deputado Eduardo Bolsonaro agora vai ser temporariamente afastado do cargo, se licenciando, justamente para continuar combatendo. Pra nós, é motivo de demonstrar a ele a força que ele tem, nos solidarizando com esse ato de bravura dele e de tristeza profunda pelo que estamos vivendo”, pontuou.

Ainda durante a visita à exposição, Bolsonaro aproveitou para expressar gratidão a Trump por estar “alinhado com democracias do mundo todo, e a americana fez parte desse meu convívio”.

O ex-presidente ainda afirmou que corre o risco de “sofrer mais uma arbitrariedade, e porque não dizer uma covardia” em referência à denúncia de envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado, que será analisada no próximo dia 25 pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro considerou que “todo o sacrifício é válido quando se quer um país forte, independente e livre”, e que está do lado do povo, que ele considera o “mais difícil”. “Mas, jamais estaria minha consciência para estar do outro lado, no conforto, na luxuria ou na opressão”, completou.

Ele ainda agradeceu por ter os filhos encaminhados na política e “vários parlamentares que nos dão força pra continuar lutando para que o nosso povo não perca a liberdade”.

* Com informações da Gazeta do Povo.

 

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