Estudos sobre o novo Bolsa Família foram apresentados na quarta-feira (8) pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, a proposta ainda será analisada em conjunto por ministérios como Casa Civil, Economia e Cidadania para Bolsonaro bater o martelo.
O núcleo político do Palácio do Planalto quer garantir mais R$ 10 bilhões de recursos do Orçamento para bancar uma reformulação do programa e garantir o pagamento do 13º salário aos beneficiários em 2020.
A equipe econômica, no entanto, diz não haver espaço para uma ampliação de gastos dessa magnitude. O orçamento previsto para o programa em 2020 é de R$ 29,3 bilhões.
Como deve ser o novo programa
Em dezembro, Onyx afirmou que o governo pretende lançar até maio um Bolsa Família com nova fisionomia. Na mesma época, Bolsonaro disse que o programa poderia se chamar “Bolsa Brasil”.
O governo planeja dividir o projeto em três partes: benefício cidadania, pago às famílias de baixa renda; primeira infância, para crianças de até três anos; e um montante que contemplará crianças e jovens até 21 anos.
“É um belo programa que visa reintegrar alguns aspectos que ficaram para trás de projetos assistencialistas de governos passados, privilegiando mérito e imaginando a possibilidade de saída dessas pessoas”, afirmou o porta-voz do presidente.
Com informações da Época Negócios
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