Autoridades de Joinville estão preocupadas com o avanço do mosquito da dengue na cidade

Mais de 738 focos do mosquito Aedes aegipty, transmissor de doenças como dengue, febre chikungunya e zika vírus foram encontrados em Joinville, neste ano. Os dados foram apresentados pela Prefeitura de Joinville, na última quinta-feira (21). O número correspondia, na ocasião, a 97% dos focos encontrados pela equipe da Vigilância Sanitária de Joinville em todo o ano de 2018.

Além dos focos, a cidade confirmou também nesse período dois casos de transmissão da dengue dentro do município e reacendeu a importância de uma vigilância constante para impedir que o Aedes vire uma infestação na cidade.

O Legislativo também ficou preocupado e, por meio do vereador Rodrigo Fachini (MDB) pediu mais detalhes desta situação à Vigilância Sanitária de Joinville.

A resposta veio na sessão desta terça-feira, quando a coordenadora do controle de endemias da Vigilância Sanitária de Joinville, Nicoli dos Anjos, falou sobre o caso.

De acordo com o órgão municipal os bairros mais afetados são Boa Vista, Itaum e Jarivatuba, sendo que o bairro da Zona Leste concentra mais de um quinto dos focos do mosquito encontrados da cidade.

A maioria dos focos, porém, foi encontrado em armadilhas, não propriamente em casas de moradores, distinguiu a coordenadora. Os focos encontrados em casas corresponderiam a 25% do total.

Fachini manifestou preocupação com a evolução da quantia de focos registrados em Joinville nos últimos anos. O vereador ressaltou a redução no número de focos entre 2014 e 2016, mas criticou a elevação dos focos nos anos seguintes. Em 2017, 293 foram registrados e em 2018 foram 806. Só em 2019, afirmou, os focos já ultrapassavam essa quantia.

Segundo o vereador, foram 243 focos em 2014, 231 em 2015 e 156 no ano seguinte. Naquela época, o bairro mais afetado era o Floresta, e o vereador mencionou o trabalho de conscientização na região como exemplo de prevenção às doenças. No ano passado, por exemplo, o bairro não chegou a registrar 3% dos focos do mosquito.

* Windson Prado com informações de Sidney Azevedo do departamento de Jornalismo da CVJ

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