O bilionário Elon Musk, dono, entre outras empresas, da rede social X (antigo Twitter), foi incluído no inquérito das milícias digitais no Brasil.
A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que foi alvo de críticas de Musk nos últimos dias.
Em sua rede social, o bilionário questionou Alexandre de Moraes após um post em que o ministro elogiava a atuação de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça.
“Por que exige tanta censura no Brasil”, perguntou Musk.
O empresário de origem sul-africana também compartilhou um post do jornalista americano Michael Schellenberger em que ele denuncia “demandas ilegais” do ministro à rede social X, como a exigência de informações pessoais de usuários e a censura a parlamentares.
De acordo com Musk, essas são “as demandas mais draconianas de qualquer país na Terra”.
Em resposta, Moraes exigiu a investigação do bilionário e disse que as redes sociais “não são um território sem lei”.
Diversas autoridades americanas se pronunciaram após os posts de Elon Musk. Entre elas o ex-democrata Roberto Kennedy Jr., que está sem partido desde 2023.
“Nunca na minha vida a liberdade de expressão esteve tão ameaçada como hoje. Obrigado, Elon Musk”, disse o filho do ex-senador Robert Kennedy.