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Ao vivo: No STF, Bolsonaro diz que sempre jogou “dentro das quatro linhas”; acompanhe

Foto: Reprodução/TV Justiça

Por: OCPNews Brasilia

10/06/2025 - 15:06 - Atualizada em: 10/06/2025 - 15:17

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que sempre atuou “dentro das quatro linhas” e que fez um desabafo durante a reunião ministerial de julho de 2022 que é apontada como início da suposta tentativa de golpe de Estado. Esta é a primeira vez que eles ficam frente a frente no andamento das investigações.

Bolsonaro é o sexto réu ouvido pela Primeira Turma do STF após a Corte ter aceitado por unanimidade a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Além do ex-presidente, outros aliados já foram ouvidos, inclusive o delator tenente-coronel Mauro Cid, que foi seu ajudante de ordens durante o governo e confirmou algumas das informações levantadas pela investigação.

Moraes abriu o depoimento citando falas de Bolsonaro durante a reunião ministerial de 5 de julho de 2022 em que questionou a segurança das urnas eletrônicas e que ministros do TSE estariam direcionando as eleições. O ex-presidente respondeu citando que outras autoridades também teriam feito questionamentos sobre os equipamentos, como o ministro Flávio Dino, do STF, e o ex-ministro Carlos Lupi, da Previdência, em episódios passados.

“Minha retórica me levava a falar dessa maneira, que usei muito enquanto deputado e depois como presidente buscando o voto impresso como uma forma a mais de termos mais uma barreira para evitar qualquer possibilidade de alterar o resultado das eleições”, disse Bolsonaro reforçando que sempre jogou “dentro das quatro linhas”.

Além de Bolsonaro e Cid, também já foram ouvidos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do ex-presidente; o ex-ministro Anderson Torres, da Justiça; o almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha; e o general Augusto Heleno, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Um pouco antes do início do depoimento, Moraes negou um pedido de Bolsonaro para exibir vídeos que embasam suas alegações de defesa.

Bolsonaro afirmou que as críticas feitas durante a reunião ministerial de julho de 2022, apontada como o início da organização do suposto plano de golpe, foram uma espécie de desabafo por conta de decisões da Justiça contra ele.

O depoimento segue durante a tarde desta terça-feira (10) no STF.

* Com informações da Gazeta do Povo.

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