Ana Campagnolo alerta para projeto que impõe feminismo nas escolas

Deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) | | Foto: Solon Soares/Agência AL

Por: OCP News Florianópolis

01/07/2024 - 12:07 - Atualizada em: 01/07/2024 - 12:45

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) alertou sobre os potenciais prejuízos do Projeto de Lei 557/2020, recentemente aprovado na Comissão de Direitos Humanos do , Senado Federal, que, segundo ela “vai implementar conteúdos feministas obrigatórios nos currículos escolares”. A opinião foi dada à coluna Entrelinhas da Gazeta do Povo.

Para Campagnolo, as premissas justificativas do projeto são frágeis e as estatísticas apresentadas, quando existentes, são contestáveis. A autora do projeto, Tabata Amaral (PSB-SP), argumenta que as mulheres são sub-representadas na ciência devido a um preconceito existente na área, mas não oferece evidências concretas que sustentem essa alegação. Em contrapartida, Campagnolo expõe dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da CAPES os quais evidenciam que as mulheres são maioria nas bolsas de iniciação científica e pós-graduação no Brasil.

“O projeto está errado quando tenta constatar uma suposta ‘cultura machista’ nas escolas, pois a autora simplesmente ignora dados históricos que mostram que as mulheres têm sido, de fato, maioria no sistema educacional brasileiro”, disse a deputada catarinense, criticando a ideia de que mulheres recebem salários menores do que homens em funções equivalentes, classificando tal afirmação como “uma mentira pura e simples”.

Segundo Campagnolo, se essa discrepância salarial fosse real, empresas prefeririam contratar mulheres para reduzir custos com a folha de pagamento. Ela afirma que o projeto promove uma agenda ideológica ao invés de atender às verdadeiras necessidades da educação no Brasil.

Para ela, a proposta de uma “Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História” serviria como uma ferramenta de doutrinação feminista, não como uma fonte de inspiração. Campagnolo destaca ainda que o projeto ignora os desafios enfrentados pelos meninos no ambiente escolar, concluindo que a iniciativa está mais alinhada com a “politicagem feminista” do que com “o bem-estar e desenvolvimento educacional dos estudantes brasileiros”.

 

 

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