A diretoria da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (AMPESC) esteve reunida com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), Herneus de Nadal, e com o conselheiro, Gerson dos Santos Sicca, para apresentar ações e reafirmar o compromisso das instituições privadas com a transparência e a boa gestão do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior Catarinense (FUMDESC). O encontro foi realizado nesta quinta-feira (17), na sede do TCE, em Florianópolis.
SC lidera número de turistas estrangeiros no país; saiba os destinos preferidos
Participaram da visita o presidente em exercício da AMPESC, Everaldo Tiscoski (Faculdades Esucri), e os conselheiros Sandro Albino Albano (Faculdade Censupeg), Expedito Michels (FUCAP/Univinte) e João Mattos (Faculdade Sinergia) e assessorias. O encontro teve como pauta o acompanhamento do TCE/SC na fiscalização dos programas de assistência financeira do Governo do Estado, entre eles o FUMDESC, e a disposição da AMPESC em colaborar para que o programa seja operacionalizado com responsabilidade e rigor técnico pelas instituições associadas.
“A AMPESC representa um sistema formado por 39 instituições privadas de ensino superior presentes em todas as regiões de Santa Catarina, que cumprem um papel fundamental no desenvolvimento regional. Colocamo-nos à disposição do Tribunal de Contas para contribuir com o que estiver ao nosso alcance, garantindo que o FUMDESC chegue de forma justa aos estudantes e com total lisura no processo”, afirmou Everaldo Tiscoski.
A AMPESC foi recebida com receptividade pelos conselheiros do Tribunal, que reconheceram a importância da aproximação institucional e destacaram a iniciativa da entidade em se colocar à disposição para contribuir com transparência, auxiliando as associadas na operacionalização do FUMDESC.
Menegotti investe em tecnologia de corte a laser para ampliar produtividade na unidade de Corupá
O presidente do TCE/SC, Herneus de Nadal, destacou o papel do Tribunal no acompanhamento, fiscalização e orientação quanto à execução do programa de assistência financeira destinado a estudantes do ensino superior privado (FUMDESC) e reforçou a atuação pedagógica, preventiva e dialógica da Corte. O conselheiro Gerson Sicca, relator responsável pela área da Educação, ressaltou o compromisso do TCE/SC para que as políticas públicas cheguem efetivamente à população com qualidade, transparência e responsabilidade.
Nova ferramenta – Durante a reunião, a AMPESC informou ao TCE/SC sobre a nova Plataforma de Recebimento de Documentos Digitais, disponibilizada pela entidade, para facilitar e tornar mais seguro o envio da documentação de adesão e renovação ao FUMDESC. A ferramenta está em uso e, agora, passará a ser usada gratuitamente pelas associadas em fase de projeto-piloto.
A ferramenta permite que os estudantes realizem o envio de documentos diretamente pela plataforma, que organiza as informações de forma automatizada, reduzindo o risco de extravios e facilitando o controle interno das instituições. O objetivo é garantir mais agilidade, segurança e eficiência tanto para as instituições quanto para os estudantes.
“O desenvolvimento desta plataforma é um avanço importante na gestão do FUMDESC. Nosso objetivo é oferecer soluções que beneficiem estudantes, instituições e o próprio Estado”, reforçou Tiscoski.
Seminário – A convite da AMPESC, o TCE/SC participará, na condição de palestrante, de um seminário promovido pela entidade com o objetivo de esclarecer e orientar sobre o programa FUMDESC. O evento, previsto para setembro, será voltado para gestores e dirigentes das instituições de ensino superior de todo o Estado.
Dados do FUMDESC – Desde o segundo semestre de 2023, o FUMDESC já contemplou cerca de 22 mil estudantes em Santa Catarina com bolsas parciais e integrais destinadas à primeira graduação. Em documento entregue ao TCE/SC, a AMPESC destacou dados levantados junto ao INEP que apontam que 88% dos alunos que acessam o programa FUMDESC são oriundos de escolas públicas. Além de estudar, 76% desses estudantes com bolsa trabalham e 58% deles ganham até R$ 4,5 mil. Outros 23% ganham menos de R$ 1,5 mil, 17% recebem entre R$ 4,5 mil a R$ 10 mil e 2% acima de R$ 10 mil.
As instituições representadas pela AMPESC — majoritariamente faculdades e centros universitários de pequeno e médio porte — têm forte presença regional e desempenham um papel estratégico no fortalecimento do ensino superior em todo o Estado.