Alesc lança reportagem especial sobre o bicentenário de Anita Garibaldi

Ilustração/Agência AL

Por: Ewaldo Willerding Neto

03/08/2021 - 10:08 - Atualizada em: 03/08/2021 - 10:52

A Agência AL lançou reportagem especial, assinada pelo jornalista Ney Bueno, sobre o bicentenário do nascimento da Anita Garibaldi, a “heroína dos dois mundos”, abrindo o mês de comemorações. Mais de 160 eventos estão programados no estado em homenagem à lagunense.

No dia 16 de agosto, o Parlamento catarinense abrirá uma exposição de obras relacionadas à saga de Anita e de Giuseppe Garibaldi. Já no dia 23 será realizada uma sessão solene em homenagem a historiadores e lideranças que preservam e divulgam a história deste ícone da coragem da mulher catarinense, que se consagrou como mãe da pátria na Itália e é considerada a principal figura feminina na consolidação do modelo republicano no mundo.

 

 

Para conhecer um pouco mais sobre esta mulher singular e sua saga em batalhas pelo Sul do Brasil, no Uruguai e na Itália, a reportagem entrevistou historiadores, diretores de institutos de preservação, jornalista, atriz e professores.

 

  • Para ler a reportagem completa acesse este link.

 

O especial relata a construção do mito que lutou pelos ideais republicanos no Brasil, durante a Revolução Farroupilha, na guerra da independência do Uruguai e na unificação da Itália, sempre junto ao marido, o também glorificado herói italiano Giuseppe Garibaldi.

A TVAL, a TV da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e a rádio AL, também publicam matérias especiais sobre o bicentenário.

 

Histórico

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em 30 de agosto de 1821, em Laguna, no Sul catarinense, e ficou internacionalmente conhecida como Anita Garibaldi. A lagunense recebeu o título Heroína de Dois Mundos por ter participado de diversas batalhas, no Brasil e na Itália, ao lado do marido Giuseppe Garibaldi.

Cinquenta anos antes de a república ser proclamada no Brasil, Anita empunhou armas e participou de dezenas de batalhas em prol dos ideais republicanos e para a implantação da República Catarinense, da República Rio-grandense, da República do Uruguai e da República Romana, conforme relata Adílcio Cadorin, fundador e diretor do Instituto Cultural Anita Garibaldi (CulturAnita). A heroína morreu em 1849, aos 27 anos, e teve os restos mortais sepultados – pela última vez – na colina Gianicolo, em Roma.

As comemorações do bicentenário preveem a realização de eventos em todas as cidades catarinenses, gaúchas, uruguaias, italianas e de San Marino, as quais têm relação com a trajetória de Anita Garibaldi. A iniciativa decorre de um convênio internacional celebrado entre o Museu Renzi, de Borghi (Itália), e o Instituto CulturAnita, de Laguna (Brasil).