Alesc cobra nomeação de 500 aprovados em concurso da Polícia Militar

Parlamentares de várias bancadas cobraram do Executivo a nomeação de 500 aprovados no último concurso da Polícia Militar de Santa Catarina durante a sessão de terça-feira (10) da Assembleia Legislativa, informa a agência Alesc, orgão de imprensa do legislativo estadual.

O resultado do concurso foi divulgado em novembro. A PM trabalharia com a proposta de convocar os novos soldados até a metade de dezembro para formá-los em agosto de 2020, mas depende de sanção do governador.

Segundo dados Portal da Transparência, ao final de novembro eram 9.823 policiais militares em Santa

Veja o que os parlamentares disseram:

“Eram para ser chamados dia 2, não foram, ficaram no vácuo gastando dinheiro que não tem. A incerteza nos deixa desconfortáveis, é isso que está acontecendo com vocês”, declarou Marcius Machado (PL), dirigindo-se aos futuros policiais que lotaram a galeria superior do plenário Osni Régis.

“A vida do pracinha nem começa e já está conturbada. Pediram demissão e vieram para Florianópolis onde um imóvel para locação é um dos mais caros do Brasil e bancaram um enxoval de R$ 2 mil. Neste exato momento está acontecendo uma reunião para decidir, espero que venha algo positivo”, informou Sargento Lima (PSL).

“Quero me colocar ao lado de vocês cobrando do governo a convocação para o curso de forma rápida, o coronel Araújo Gomes irá recebê-los hoje de tarde para que o curso comece o quanto antes”, afirmou Ricardo Alba (PSL).

“Mandamos uma manifestação ao coronel Araújo, precisamos de policiais capacitados o mais urgente possível”, justificou Paulinha (PDT).

“O caso desses jovens é que foi exigido no edital que pedissem demissão e hoje são 500 desempregados, espero que o coronel Araújo arrume uma solução, porque ninguém merece”, criticou Ada de Luca (MDB), que incentivou os aprovados no concurso. “Não esmoreçam e vão à luta”.

“Santa Catarina precisa de mais policiais, nossa manifestação é para que sejam efetivamente chamados”, discursou Neodi Saretta (PT).

“Também já fiz concurso, sei como é passar e ficar na angústia de ser chamado e nomeado, é quase um crime”, comparou Ivan Naatz (PV).