Além de Lula, Suzane Von Richthofen também rejeitou ir para semiaberto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Elissandro Sutil

01/10/2019 - 16:10

Nesta segunda-feira (30), o ex-presidente Lula divulgou carta em que diz não aceitar a progressão do regime prisional para o semiaberto ao completar o prazo de um sexto da pena, de 8 anos, 10 meses e 20 dias.

Esta não é a primeira vez que um condenado no Brasil em um caso de grande repercussão rejeita o benefício do regime semiaberto.

Em 2014, Suzane von Richthofen, acusada de ser mandante do assassinato dos pais, conseguiu revogar a decisão da Justiça que progredia o seu regime de cumprimento de pena de fechado para semiaberto.

À época, Suzane justificou a rejeição porque o pedido da progressão havia sido feito sem sua autorização, alegando ainda que temia pela sua vida. Um ano depois, ela voltou atrás e pediu o benefício, que foi concedido.

Pedido

No caso de Lula, foram os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que atuam na força-tarefa da Lava Jato que fizeram o pedido da progressão à juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena do ex-presidente.

Os procuradores argumentam que é uma obrigação do Ministério Público pedir a progressão do regime para o preso que reúne condições.

 

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