O jornalista Paulo da Costa Ramos morreu na manhã desta quarta-feira (6), em Florianópolis, aos 83 anos. Com uma trajetória respeitável, ele escreveu mais de 9 mil crônicas e ocupou cargos importantes na história política de SC. PCR, como era conhecido, foi assessor dos governadores Celso Ramos, Antônio Carlos Konder Reis e Esperidião Amin. Ele foi vítima de uma parada cardiorespiratória, enquanto estava em casa fazendo uma das coisas que mais gostava: lendo jornal.
O jornalista começou a escrever em “O Estado”, jornal dirigido pelo pai Rubens de Arruda Ramos, em 1952, aos 11 anos, fazendo uma resenha de esporte para agradar um rigoroso professor de latim do Colégio Catarinense apaixonado pelo Colegial, o time de futebol da escola.
Seu último trabalho foi em 2024, com o lançamento do seu segundo livro de crônicas, “Outros tempos” (Neovox, 232 pág.), 52 anos após a estreia com “O jóquei da paz”, que lhe rendeu o Prêmio Jerônimo Coelho de Jornalismo.
Paulo da Costa Ramos, ao longo de sua carreira, entrevistou Leonel Brizola para o “Jornal da Semana”, um marco da imprensa catarinense, e viu seu pai e o tio Jaime de Arruda Ramos, irmãos que se estimavam muito, brigando nas páginas de “O Estado” e “A Gazeta” em defesa de PSD e UDN, respectivamente.
PCR deixa deixa a viúva, Arlete Mendes Ramos e as filhas Daniela e Fernanda, além de netos. Segundo a família, as despedidas serão nesta quarta-feira, a partir das 17h, no Jardim da Paz, onde o corpo será cremado.
* Com informações do portal ND.