A modelo e jornalista Lygia Fazio morreu aos 40 anos, nessa última quarta-feira (31), cerca de um mês após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A morte foi comunicada pelo irmão de Lygia nas redes sociais da modelo.
“Infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Agradecemos mais uma vez todo o apoio”, escreveu George.
Na ocasião, ele escreveu que Lygia estava “sob cuidados médicos intensivos. Está consciente e respondendo muito bem aos tratamentos. Assim que ela puder, responderá por todas as mensagens”.
Na última semana, ele escreveu que a irmã estava autorizada a receber visitas de amigos próximos. Lygia deixa dois filhos, Thor e Davi.
Amigas da modelo usaram as redes sociais para lamentar e se manifestar sobre a morte de Lygia
. “Até quando esses médicos assassinos vão colocar PPMA nas pessoas? Isso é crime. Tem que ser proibido. Descanse em paz, Lygia”, escreveu a apresentadora Flávia Noronha.
“Só quem acompanhou sua luta sabe o quanto você foi guerreira nesses últimos anos. Descanse em paz, minha queria”, postou Ana Paula Minerato.
‘Silicone industrial misturado com PMMA’
Segundo a jornalista Meiri Borges, amiga de Lygia Fazio, a “bomba-relógio da vida dela” foi o uso de “silicone industrial misturado com PMMA” através de procedimentos clandestinos.
Meiri fez uma série de postagens em sua rede social nos quais ela conta detalhes da luta de Lygia para tentar retirar o produto ao longo dos últimos três anos. O depoimento em vídeo foi repostado no Instagram oficial da modelo.
“Tudo começou porque ela colocou uma substância no corpo dela pra deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição, sempre foi muito linda, aquela mulher que arrancava suspiro por onde passava. Uma mulher belíssima, e aqui não cabe nenhum julgamento. Ninguém tem o direito de julgar a vida de ninguém”, disse Meiri.
“Ela queria sempre estar mais bonita, se sentir melhor com o corpo dela, e pra isso ela buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais médicos realmente aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer. E ela foi pra procedimentos clandestinos. E foi a bomba-relógio da vida dela.”
“Esse produto, que era silicone industrial misturado com PMMA, começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria. E por esses três anos ela tentou a cura, tentou tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções, muitos problemas pra vida dela. Ela teve recentemente um AVC que a deixou hospitalizada”, afirmou Meiri, dizendo ainda que Lygia havia ficado com sequelas na comunicação.
*Fonte: g1