Ele dorme cedo, evita cafeína à noite e tenta manter uma rotina tranquila. Ainda assim, acorda todos os dias com a sensação de que não descansou. Durante o dia, bocejos frequentes, dores de cabeça e dificuldade de concentração. À noite, a esposa relata roncos altos e momentos em que ele parece parar de respirar. Esse é o retrato silencioso da apneia do sono — uma condição muito mais comum do que se imagina.
A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por interrupções breves e repetidas da respiração enquanto dormimos. Essas pausas, que muitas vezes nem são percebidas pela própria pessoa, impedem que o organismo atinja as fases mais profundas e restauradoras do sono. O resultado? Um corpo que acorda cansado, uma mente que não se recupera totalmente e um risco aumentado para doenças como hipertensão, arritmias cardíacas, AVC, diabetes tipo 2 e distúrbios de memória.
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Estima-se que cerca de 1 em cada 3 adultos acima dos 40 anos sofra com algum grau de apneia — muitas vezes sem saber. O ronco é o sinal mais comum, mas outros sintomas também devem ser observados: cansaço ao acordar, irritabilidade, lapsos de atenção e sonolência excessiva durante o dia.
Imagine um celular que passa a noite toda conectado, mas com a energia oscilando. Pela manhã, ele liga — mas não está completamente carregado. Assim acontece com o corpo de quem tem apneia: parece que descansou, mas não recuperou energia suficiente para o dia.
O exame de polissonografia é a principal ferramenta diagnóstica. Feito durante uma noite de sono, ele registra parâmetros como frequência respiratória, oxigenação do sangue, batimentos cardíacos e movimentações corporais. A partir desses dados, é possível identificar se há apneia, em qual grau, e definir as melhores estratégias para recuperação do sono.
Foto: Dr. Felipe Benthien – Médico Pneumologista em Jaraguá do Sul
Casos como o descrito neste texto são acompanhados diariamente na Interclínicas, sob responsabilidade do Dr. Felipe Benthien, pneumologista com especialização em distúrbios respiratórios do sono. A clínica reúne estrutura diagnóstica moderna e um protocolo de atendimento que valoriza não apenas o tratamento dos sintomas, mas a restauração do bem-estar e do sono de qualidade.
E os efeitos do tratamento são notáveis. Pacientes com apneia tratada relatam mais disposição, melhora na memória e até redução da pressão arterial. Voltar a dormir bem não transforma apenas as noites — transforma os dias, os relacionamentos, o humor e a capacidade de viver com mais equilíbrio.
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Falar sobre apneia do sono é também falar sobre saúde pública. É lembrar que o descanso verdadeiro é essencial para prevenir doenças, preservar a lucidez e manter a autonomia à medida que envelhecemos. O sono não é um detalhe — é um dos pilares da vida saudável.
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