Hiperidrose (excesso de suor)

foto: divulgação

Por: Giovani W. Mezzalira

04/03/2024 - 11:03 - Atualizada em: 11/03/2024 - 13:30

 

O suor é fundamental para baixar a temperatura corporal quando existe uma elevação perigosa para às células. Ele é coordenado pelo hipotálamo cerebral e o sistema nervoso simpático. Este controle é perfeito. Será criado um ponto de suor para baixar um ponto de temperatura, quando ocorre uma desproporção e o suor é maior que a necessidade, isto que ocorre é um erro chamado hiperidrose. Esta condição deve ser dividida em primária e secundária.

A hiperidrose primária é um erro que vem com o indivíduo, portanto é uma alteração genética do sistema de controle do calor, podendo ser hereditária; o outro é chamado de hiperidrose secundária, uma condição adquirida, como: uma alteração endócrina, infecciosa e outras, porém a mais comum são as relacionadas ao índice de massa corpórea.

Como o tratamento é diferente para cada uma, o detalhe está em diferenciar elas e definir qual linha será usada por primeiro.

A alteração primária apresenta um suor localizado (axilas, mãos, pés e crânio facial), é incontrolável, pode piorar com ansiedade, neste tipo de hiperidrose o tratamento vídeo cirúrgico é amplamente indicado no mundo todo.

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A secundária apresenta um suor difuso, mais no verão ou com atividades, ela pode ser pura ou associada a hiperidrose primária, aqui o tratamento geralmente será o clínico.

Atento aos refinamentos em cima deste diagnóstico, e do seu tratamento, a vídeo cirurgia sobre o nervo simpático ainda é o que apresenta menores riscos e as mais altas taxas de sucesso. Entre meados de 1990 até 2007 ocorreu a evolução técnica da cirurgia, nestes últimos anos, até os dias atuais, observou-se que a mudança concentrou-se na busca da melhor qualidade de vida após a cirurgia.

Esta qualidade de vida dependerá do balanço entre os resultados em cima do suor em excesso que trouxe o paciente ao consultório, e a mínima taxa de complicação. Analisando as taxas de sucesso, os pontos de suor axilar e palmar ficam acima de 95%, o odor axilar obtém uma melhora acima de 80%, o rubor e suor crânio facial obtém taxas acima de 70% de melhora.

Dentro das complicações a hiperidrose compensatória, que é um suor localizado geralmente no abdome e costas, podendo ser leve, moderado ou intenso, deve ser colocada no topo, como a principal culpada dos casos de insatisfação no pós-operatório.

A busca pela melhora da qualidade de vida se fundamenta em uma consulta e exames, onde o diagnóstico pode ser definido entre os tipos de suor em excesso (primário ou secundário), naqueles casos onde a indicação vídeo cirúrgica é o tratamento de escolha, se torna fundamental a observação de alguns critérios que selecionarão os pacientes aptos ou não aptos para este tratamento.

A contraindicação mais comum do procedimento se deve a hiperidrose compensatória intensa. Por este motivo é de vital importância tratar previamente qualquer causa de hiperidrose secundária, dentro delas as alterações do Índice de Massa Corpórea, ou, popularmente falando, a obesidade.

Hoje em dia quando a cirurgia pode ser apresentada como o tratamento adequado, 98% das realizadas duram 45 minutos e podem ter alta no mesmo dia, os resultados obtidos por um acompanhamento em 7 dias, 30 dias, seis meses e 1 ano mostram uma melhora da qualidade de vida de forma definitiva. Estes resultados são consagrados por trabalhos espalhados em todos os cantos do mundo, a experiência é a pedra fundamental.

Após quase 23 anos em Jaraguá do Sul, com mais de 2 mil cirurgias para o tratamento do suor, destaca-se que o mais importante não é a cirurgia, mas sim o entendimento sobre todos os temas que permeiam o suor excessivo. Após uma consulta esclarecedora, com os dois pés no chão, é que se pode optar pela forma de tratar esta patologia, seja clínica ou cirúrgica. Patologia esta, que gera problemas tão íntimos, atormentando o dia a dia de muitas pessoas, esta fobia social que muitas vezes surge, ora mais intensa, ora menos, só é realmente sentida pelos portadores de Hiperidrose.

Dr.Giovani Mezzalira (CRM-SC 8611) é formado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também se especializou em cirurgia geral. É cirurgião torácico, especializado pelo Hospital Evangélico de Curitiba, mestre em cirurgia torácica pela PUC/PR, possui certificação em cirurgia robótica pelo Instituto Falk (PR) e pós-graduação em cirurgia robótica pelo Hospital Israelita Albert Einstein (SP.

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