Dr. Hugo Oliveira: precisamos compreender que o erro faz parte do processo

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Maria Luiza Venturelli

06/05/2024 - 13:05 - Atualizada em: 06/05/2024 - 14:02

Na jornada da vida, encontramos desafios que testam nossa resiliência e determinação. Entre eles, está a inevitável experiência de cometer erros. Contudo, a verdadeira batalha não reside no próprio erro, mas sim na quebra do acordo estabelecido, na renúncia ao compromisso assumido. É nesse ponto que se revela o caráter e a perseverança de cada indivíduo.

Os erros, longe de serem sinais de fracasso, devem ser encarados como valiosas oportunidades de aprendizado. Cada falha carrega consigo lições preciosas, que, se absorvidas e aplicadas, podem nos conduzir a um crescimento pessoal e profissional significativo. Perder não equivale a fracassar, e desistir é a única verdadeira derrota.

Uma habilidade fundamental na jornada do autodesenvolvimento é aprender a lidar com as críticas. Não podemos permitir que cada pedra lançada em nossa direção nos detenha em nosso percurso. Desperdiçar energia e tempo reagindo a cada crítica é um luxo que não podemos nos dar. Assim como é imprudente parar para atirar pedras em cada cachorro que late em nossa direção.

É importante reconhecer que quem não faz nada não é criticado. Aceitar as críticas como parte do processo ou abrir mão de nossos sonhos são as únicas opções viáveis. A vida nem sempre é justa, mas aqueles que se mantêm íntegros e perseverantes eventualmente recebem sua recompensa.

O treinamento necessário para alcançar nossos objetivos pode ser árduo e desafiador. Muitos desistem no meio do caminho, pois não estão dispostos a se dedicar o suficiente. É durante esse processo que somos testados e lapidados, mesmo diante dos julgamentos externos e das eventuais punições.

Enfrentar o escrutínio social quando nossas falhas vêm à tona pode ser extremamente difícil. No entanto, é crucial seguir em frente, mesmo diante das injustiças. A fé na justiça divina nos sustenta e nos encoraja a perseverar, independentemente das circunstâncias.

A motivação para seguir em frente surge da necessidade de cumprir nossas responsabilidades e da força de vontade que nos impulsiona. Foco, disciplina e constância são as chaves para o sucesso em nossa jornada. Devemos conhecer nossos valores e cultivá-los como as raízes que nos nutrem e nos fortalecem.

A humildade é uma virtude essencial nessa jornada. Devemos compreender que não somos especiais nem superiores aos outros. Nosso principal projeto somos nós mesmos, e devemos preservar nossa integridade com valores éticos e morais inegociáveis.

Seguir o exemplo de líderes inspiradores, como Jesus, nos ensina a ser guardiões de valores e princípios, iluminando o caminho para uma vida melhor e transformando o mundo ao nosso redor.

Diante de todas as adversidades, é crucial não perder de vista nosso propósito na jornada da vida. Afinal, o verdadeiro significado de nossas ações reside em nossa capacidade de transformar erros em oportunidades de crescimento e realizar nossos sonhos, independentemente dos obstáculos que possam surgir em nosso caminho.

Instituto Oliveira

O Instituto Oliveira é uma organização sem fins lucrativos sediada na cidade de Joinville. O objetivo do lugar é proporcionar qualidade de vida às pessoas com câncer infantojuvenil. As ações desenvolvidas pelo instituto proporcionam o acolhimento e atendimento global a todos os membros da família do paciente portador da doença.

O instituto enfatiza o foco de desenvolvimento da saúde familiar de maneira integral, auxiliando em todos os processos relativos ao adoecimento, gerenciando os impactos psicossociais que afetam diretamente o psicológico da pessoa com câncer e de seus familiares. O trabalho do local é baseado em princípios e valores cristãos, seguindo sempre o modelo e exemplo de Jesus Cristo.

Dr. Hugo Oliveira

O médico oncologista pediátrico Hugo Martins de Oliveira tem uma história inspiradora: quando menino teve linfoma, foi curado e hoje é médico e cuida de crianças com câncer. Ele fez residência em oncologia pediátrica 15 anos depois no mesmo hospital onde se tratou na infância: o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná.

Hugo sempre sonhou em ser jogador de futebol, mas aos 14 anos descobriu a doença juntamente com um diagnóstico errado em que o médico disse que lhe restavam apenas três meses de vida. Parecia o fim, mas era apenas o seu começo. Durante o tratamento, Hugo decidiu que ia ser médico.

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